Monitorar concorrentes nas redes sociais: o guia da espionagem ética

A briga por atenção nas redes sociais é real. E, cá entre nós, não basta criar conteúdo legal, postar com frequência e torcer pelo engajamento. 

Hoje, as marcas disputam espaço com concorrentes diretos, influenciadores, memes, notícias e até com o carrossel da sua tia que faz Reiki com bolo de pote. 

Nesse cenário caótico e hiperconectado, entender o que seus concorrentes estão fazendo virou questão de sobrevivência. 

Aliás, segundo uma pesquisa da Socialinsider (2025), quase 80% dos profissionais de marketing consideram dados das redes sociais essenciais para análises competitivas de negócios. 

Mas saiba que monitorar concorrentes nas redes sociais não é o mesmo que copiar. Trata-se de aprender com o mercado, encontrar brechas e se posicionar de forma inteligente. 

Neste artigo, vamos mostrar como fazer isso de forma estratégica, ética e focada em métricas. Bora transformar aquele “olhinho na concorrência” em vantagem competitiva de verdade? 

Monitoramento de concorrentes nas redes sociais é o processo de observar e acompanhar o comportamento, as publicações, as interações e os resultados de marcas que atuam no mesmo mercado que o seu. 

Isso inclui analisar frequência de postagens, formatos utilizados, nível de engajamento, crescimento de seguidores e estratégias adotadas, com o objetivo de identificar oportunidades, ajustar sua própria comunicação e tomar melhores decisões. 

Quando feito de forma contínua (e não só quando bate uma pulguinha atrás da orelha), ajuda a enxergar o movimento do mercado com clareza e agir com mais segurança. 

Quer um exemplo? Digamos que um concorrente direto tenha começado a postar mais vídeos curtos e tenha dobrado o engajamento nos últimos dois meses. 

Isso pode ser um indício de mudança no comportamento da audiência. Ao acompanhar esse tipo de métrica, você pode antecipar tendências e ajustar sua estratégia antes que a onda passe. 

É importante diferenciar duas formas de agir aqui: 

• Monitoramento pontual: quando você analisa o concorrente só em situações específicas, como um lançamento ou crise; 

• Monitoramento contínuo: quando você acompanha de forma sistemática o desempenho e comportamento dos concorrentes ao longo do tempo. 

Naturalmente, a recomendação é a utilização da segunda para ter precisão nos resultados. 

Se o monitoramento é sobre observar, a análise é sobre interpretar. 

Analisar concorrentes nas redes sociais é dar um passo além do acompanhamento básico. 

Aqui, a ideia é conectar os pontos, identificar padrões e extrair aprendizados reais sobre estratégias, formatos e oportunidades. É transformar dados soltos em respostas práticas. 

Uma boa análise de concorrentes considera, por exemplo: 

• Quais formatos geram mais engajamento? 

• Qual a frequência ideal de postagem naquele nicho? 

• Como o público reage a determinados assuntos ou campanhas? 

• Existe alguma sazonalidade nos resultados? 

• Qual tom de voz está sendo adotado por diferentes marcas? 

Ou seja, não se trata apenas de contar curtidas, mas de entender o porquê dos resultados e como eles se encaixam no comportamento do mercado. 

A seguir, entra em campo o cruzamento de dados: comparar o que você está fazendo com o que os outros estão fazendo e interpretar tudo dentro de um contexto. 

Afinal, um post com 2 mil curtidas pode ser incrível para um negócio local, mas pouco expressivo para uma marca nacional com 5 milhões de seguidores. 

Essa leitura crítica é o que diferencia um social media que só observa de um estrategista que age com inteligência. 

Em um cenário onde os algoritmos mudam toda hora e o comportamento do público é volátil, olhar para o lado é uma das formas mais inteligentes de entender o que está acontecendo no seu mercado. 

O monitoramento estratégico é o responsável por colocar o seu negócio em vantagem competitiva. 

Ele gera insumos práticos para criar conteúdo mais assertivo, detectar tendências cedo, corrigir rotas e, principalmente, tomar decisões baseadas em dados. 

Monitorar os concorrentes ajuda a entender como outras marcas se comunicam, quais formatos adotam e que tipo de conteúdo gera mais conexão com o público. 

Funciona como um termômetro do mercado, que mostra o que está em alta e o que já caiu no esquecimento. 

Sabe quando todo mundo está fazendo a mesma coisa e ninguém se destaca? 

O monitoramento permite que você identifique padrões e, justamente por isso, saiba como se diferenciar. 

Se todo mundo está apostando em carrossel com dicas, talvez seja a hora de testar um vídeo curto com storytelling. Se o feed do concorrente virou um catálogo, que tal humanizar o seu com bastidores? 

Entender o que já está saturado é o primeiro passo para inovar. 

Algumas tendências nascem primeiro em mercados específicos e depois se espalham. 

Monitorar os concorrentes do seu nicho permite captar sinais antes que virem modinha. 

Não adianta se comparar com a Nike se sua empresa está começando agora, né? O segredo está em escolher concorrentes equivalentes e entender como você se posiciona em relação a eles. 

Ao comparar engajamento médio, formatos usados, frequência de postagens e evolução de seguidores, você consegue entender se está abaixo, na média ou acima da curva. 

Talvez o maior valor do monitoramento seja esse: substituir o “eu acho” por “os dados mostram”. 

Quando você se apoia em evidências do mercado, tem mais argumentos para defender mudanças de estratégia, testar novos formatos ou até ajustar o tom de voz da marca. 

A análise de concorrentes nas redes sociais pode ser feita de várias formas. Cada uma delas traz aprendizados diferentes. 

Algumas são baseadas em números, outras em padrões de comportamento, e há ainda as que analisam o feeling do público (literalmente). 

Pra facilitar a visualização, montamos uma tabela com os principais tipos de monitoramento e o que você pode extrair de cada um: 

A seguir, vamos destrinchar os principais tipos de análise, com foco especial nas métricas. 

Aqui é onde entram os números que todo social media ama (e às vezes teme): número de seguidores, curtidas, comentários, média de interações, frequência de postagens, frequência de impactos e formatos usados, por exemplo. 

Essa análise permite entender: 

• O que está performando bem para o concorrente; 

• Com que frequência eles postam; 

• Quais formatos (vídeo, carrossel, imagem única) têm mais tração; 

• Como esses números se comparam com os seus. 

O mais importante? Transformar isso em benchmarking para ajustar sua própria estratégia. 

Benchmarking é o ato de usar concorrentes como referência de performance. 

Mas não vale comparar com marcas gigantes se você é pequeno. A ideia aqui é selecionar players semelhantes em porte, público e setor para extrair parâmetros realistas. 

Observe: 

• Frequência de posts; 

• Engajamento médio; 

• Crescimento de seguidores; 

• Evolução de formatos. 

Com isso, você consegue definir KPIs mais sólidos e evitar a síndrome do “quero bater 100 mil seguidores porque sim”. 

O social listening não foca nas métricas, mas sim no que as pessoas estão dizendo sobre uma marca. 

Trata-se de acompanhar menções, comentários e hashtags para captar reclamações, elogios e tendências emergentes. E, muitas vezes, utilizá-las para interagir, atender, oferecer suporte e até mesmo vender. 

Nem só de “agora” vive uma estratégia. Observar o histórico de publicações dos concorrentes te mostra como eles reagiram em: 

• Datas sazonais; 

• Lançamentos; 

• Crises; 

• Mudanças de posicionamento, 

• Períodos específicos em que houve crescimento. 

Essa leitura é valiosa para prever comportamentos futuros e extrair aprendizados de acertos e erros alheios. 

Aqui, a ideia é colocar seus dados e os do concorrente lado a lado. Ferramentas como a mLabs facilitam esse processo, permitindo comparar: 

• Taxa de engajamento por post; 

• Volume de publicações; 

• Crescimento de seguidores; 

• Interações totais e médias. 

É um tipo de análise que responde à pergunta: “Como estamos indo em relação ao mercado?” 

Muito usada no contexto de social listening, a análise de sentimentos tenta interpretar as emoções por trás de comentários e menções: estão elogiando com entusiasmo ou reclamando com raiva? 

O resultado  ajuda a: 

• Ajustar tom de voz; 

• Avaliar impacto de campanhas; 

• Detectar problemas antes que virem crise. 

Mais subjetiva, mas não menos importante, essa análise foca no que está sendo dito: 

• Quais CTAs são usados? 

• A linguagem é formal ou descontraída? 

• Há storytelling? 

• Como os títulos e legendas estão construídos? 

Entender esses elementos te ajuda a refinar sua própria produção de conteúdo com mais repertório. 

Por fim, temos o olhar sobre o “feed como vitrine”. A análise visual busca entender: 

• Paleta de cores predominante; 

• Composição das imagens; 

• Identidade visual; 

• Coerência entre publicações. 

Marcas que mantêm consistência estética passam mais credibilidade e são mais facilmente reconhecíveis no scroll infinito. 

Espionar concorrentes pode até parecer uma prática obscura digna de um social media em missão secreta… mas a verdade é que todo mundo faz isso ou deveria fazer. 

A diferença está na intenção: você não está ali pra copiar, e sim pra entender, comparar, aprender e se inspirar. 

E, claro, sem ultrapassar a linha do bom senso. Espiar com ética é diferente de clonar feed alheio. A seguir, veja como fazer isso do jeito certo. 

Dê uma olhada estratégica nos perfis dos seus concorrentes e observe: 

• A bio deles é informativa ou criativa? 

• Que tipo de link estão usando? (Linktree, Link na bio direto para produto, página de lançamento, etc.) 

• Os destaques contam uma história clara da marca? 

• Há algum CTA ou posicionamento estratégico? 

Esses pequenos detalhes dizem muito sobre a maturidade digital da marca e podem inspirar ajustes no seu perfil. 

• Existe uma linha editorial clara? 

• Há equilíbrio entre conteúdos informativos, institucionais, promocionais e de comunidade? 

• O visual está alinhado com a identidade da marca? 

• Qual o formato predominante: vídeos curtos, carrossel, imagem única? 

A organização do feed diz muito sobre a intenção da marca e sua estratégia de branding. 

As legendas revelam mais do que parece: 

• Há storytelling? 

• A linguagem é formal, técnica, divertida, provocativa? 

• Quais CTAs estão sendo usados (e com que frequência)? 

• Usam emojis, perguntas, gatilhos? 

Esses elementos ajudam a entender como a marca conversa com o público e estimula ações. 

• As hashtags são específicas do nicho ou genéricas? 

• Elas usam hashtags próprias, de campanha ou virais? 

• Quais formatos estão sendo priorizados: vídeos curtos, enquetes, memes, colabs? 

Essas pistas revelam como a marca tenta alcançar mais pessoas — e podem ajudar você a encontrar oportunidades não exploradas. 

Não adianta observar e esquecer depois. 

Monte uma pasta com: 

• Prints de publicações interessantes; 

• Tabelas comparativas de desempenho; 

• Insights e aprendizados sobre cada marca observada. 

📌 Dica: use pastas salvas no Instagram para categorias como “Inspiração de conteúdo”, “CTA legais”, “Feed bonito”, etc. Vai por mim: isso economiza horas no planejamento de conteúdo. 

Espiar concorrentes não deve ser um surto ocasional, tem que virar processo, com data pra acontecer e métrica pra comparar. 

Crie um calendário com momentos fixos de reavaliação, como: 

• Mensal: para revisar crescimento de seguidores, volume de postagens e engajamento por post; 

• Trimestral: para identificar mudanças de estratégia, novas campanhas ou formatos adotados; 

• Anual: para análises mais amplas como sazonalidade, evolução da identidade visual e mudanças de posicionamento. 

Essa rotina permite que você observe padrões de crescimento, saiba quem está acelerando ou estagnando, e entenda o que mudou (e por quê). 

📌 Dica: Crie um documento (ou use o mLabs Analytics) para registrar os dados mês a mês e ano a ano. Assim, você consegue visualizar a evolução ao longo do tempo. 

E, claro… mantenha o olhar ético 

Espiar não é copiar. O objetivo aqui é entender o cenário, aprender com ele e aplicar os aprendizados à sua realidade. 

Nada de reproduzir campanhas, slogans ou identidade visual. O que você quer é repertório, não plágio. 

Se você chegou até aqui e pensou “mas como eu vou organizar tudo isso?”, pode respirar aliviado: a mLabs já tem uma ferramenta de análise de concorrentes prontinha pra isso. E o melhor: com tudo automatizado, comparativo e visual. 😎 

A funcionalidade permite monitorar concorrentes de forma contínua, com base em métricas reais e atualizadas diretamente do Instagram. Ideal pra quem quer parar de ser stalker e começar a ser estrategista. 

Quais dados você pode analisar? 

Ao adicionar um concorrente na mLabs, você terá acesso a: 

• Evolução de seguidores ao longo do tempo 

• Engajamento público 

• Quantidade de posts 

• Total de curtidas 

• Total de comentários 

• Média de interação por post 

• Quantidade de posts (semanal) 

• Formatos mais usados pelo mercado 

• Média de postagens (semanal) 

• Dias e horários de postagens 

• Melhores e piores posts 

• Hashtags mais utilizadas. 

Você também pode optar pelo uso da mLabs Analytics, que traz uma vastidão de novos dados, funcionalidades e a possibilidade de cruzar dados. 

Se tem uma coisa que as redes sociais ensinam todos os dias é que ninguém cresce no escuro. 

Observar o que os concorrentes estão fazendo é uma forma inteligente (e madura) de evoluir: você aprende com os acertos dos outros, evita repetir os erros e encontra caminhos únicos pra sua marca se destacar. 

E a boa notícia é que você não precisa fazer isso no caderninho ou com planilhas eternas. 

A mLabs oferece uma ferramenta gratuita de análise de concorrentes que tepermite comparar o desempenho do seu negócio com o dos concorrentes. 

Quer transformar observação em estratégia? Então conheça a ferramenta de análise de concorrentes da mLabs!