Embaixador da marca: o que é e como escolher um para as suas estratégias!

Muitas empresas passaram a contar com um embaixador da marca para as suas estratégias de marketing de influência.

Uma ação que faz muito sucesso nas redes sociais e tem como objetivo de divulgar o negócio e, principalmente, dar um rosto à marca para que os consumidores se identifiquem com ela.

Porém a sua efetividade depende de muitos fatores, sendo o principal a concordância dos valores da marca com as da pessoa escolhida, só assim ele conseguirá passar verdade e naturalidade nas suas campanhas.

Veja o exemplo da Skol Beats, cuja embaixadora é a Anitta. A cantora é animada, alto astral, presença carimbada nos carnavais, tanto que virou sinônimo de festa.

Além disso, seus posts no Instagram endossam esse estilo – que tem tudo a ver com o produto: cerveja gelada e celebração!

Mas nem só de “Anittas” vive o marketing de influência. Graças ao alcance e a popularidade das redes sociais, as marcas não precisam recorrer sempre a celebridades caríssimas para representá-las.

Uma pessoa que passe autoridade com relação ao posicionamento da marca e que compartilhe de sua visão e valores já é uma forte candidata a ocupar o cargo.

Hoje, com uma boa estratégia e um faro apurado, você consegue encontrar um embaixador para representar a sua marca (atrair e fidelizar clientes) com condições mais acessíveis – e não estamos falando só em dinheiro como forma de pagamento.

Onde encontrá-lo, como negociar o trabalho e mensurar os resultados é o que vamos mostrar neste post. Fique com a gente e descubra como escolher um embaixador para a sua marca com estratégias que funcionam!

Tudo começa com aquela história do “boca a boca”, sabe? Alguém consome seu produto ou serviço, tem uma ótima experiência e, naturalmente, comenta com amigos, parentes, pessoal do trampo e por aí vai.

A real é que qualquer pessoa pública que tenha uma audiência engajada e que fale bem da marca nas redes sociais – e em outros canais, como blogs, sites ou no “boca a boca” – pode ser um potencial embaixador.

Isso porque a afinidade e o poder de influência contam muito: de acordo com uma pesquisa realizada pela QualiBest, os influenciadores digitais já são a segunda maior influência na tomada de decisão de compra, perdendo apenas para indicação de amigos, que alcançaram 57%.

Para mostrar ainda mais a importância do marketing de influência, temos de outro lado o comportamento do consumidor que busca, cada vez mais, opiniões de terceiros antes de comprar um produto.

Neste contexto, os embaixadores da marca são cruciais pois, além de serem, muitas vezes, o primeiro contato da marca com o público, passam credibilidade e segurança.

São aquelas pessoas que demonstram conhecimento e conexão pessoal com uma marca não só porque querem vender, mas porque admiram e se identificam com ela – uma relação que ultrapassa a proposta comercial! ❤

“Mas e aí, quanto isso vai me custar?”

Nem todo embaixador de marca é pago! É isso mesmo que você acabou de ler, existem diversas maneiras de propor parceria com esses profissionais, inclusive ela pode até acontecer de maneira voluntária e espontânea, simplesmente porque ele experimentou e teve uma experiência positiva.

Mas é claro que também existem as parcerias pagas, que são patrocinadas pela marca. Geralmente, ocorrem com celebridades, blogueiros ou “digital influencers”. Esse acordo pode incluir permutas, experiências, benefícios exclusivos ou mesmo uma quantia em dinheiro pela realização da campanha.

Essa é uma dúvida muito comum, inclusive entre os profissionais de marketing. Afinal, como saber se no momento da seleção, você escolherá um promotor ou um embaixador para a sua marca? Quais as diferenças entre eles?

Resumindo, os promotores da marca têm um vínculo formal com ela, e possuem o objetivo de promovê-la profissionalmente, ao contrário do embaixador que faz a promoção da marca pelo sentimento positivo que tem com ela e, normalmente, faz parte de um exército de brand lovers. 😍

Veja de maneira detalhada a diferença entre eles:

• Costuma ser o primeiro ponto de contato do consumidor com a marca;
• Precisa passar confiança ao responder perguntas de possíveis consumidores;
• Tem uma conexão pessoal e amigável com a marca, com um discurso flexível e personalizado;
• Usa sua personalidade e estilo de vida para transparecer os valores e missões da marca;
• Interage com o público da marca nas redes sociais ou entre os conhecidos, fazendo boca a boca no âmbito pessoal.

• Tem uma conexão profissional com a marca;
• Muitas vezes, precisa de um direcionamento e segue o script para garantir a efetividade das suas campanhas;
• É escolhido, em primeiro plano, para um objetivo de marketing específico, o de atrair clientes;
• Faz trabalho de divulgação formal, podendo ser contratado pela empresa, fazer parte da equipe interna dela ou ser apenas um consumidor;

Antes de tomar qualquer decisão, saiba que nem todas as marcas precisam trabalhar com embaixadores para promoção dos seus produtos ou serviços.

Para descobrir se ter um embaixador da marca é uma boa para você, primeiro, você precisa conhecer a própria marca e isso inclui entender o seu posicionamento no mercado, o objetivo macro do negócio, o comportamento da sua audiência (seguidores e clientes) e as dores da sua buyer persona.

Só assim, você poderá desenvolver estratégias de marketing nas redes sociais que tragam resultados, envolvendo ou não a presença do embaixador nas suas ações.

Mesmo que a sua marca não faça parcerias com embaixadores neste momento, é importante que você conheça algumas estratégias específicas para trabalhar com o marketing de influência ao longo do funil de vendas.

Marcas que possuem objetivos de topo de funil, como atrair o maior número de pessoas possíveis, devem investir em parcerias com macro-influenciadores, pois esses abrangem múltiplos temas e possuem maior número de seguidores – podendo fazer com que sua marca se torne o garoto mais popular do colégio facilmente!

Já para as marcas que estão com foco em estratégias de meio do funil, é válido direcionar as campanhas para influenciadores especialistas, que possuem nichos de atuação.

A ideia aqui é gerar autoridade para a marca e, para isso, é preciso ir além do básico, como trabalhos de co-criação de conteúdo – uma estratégia que exige um custo adicional, mas não deve ser vista como um merchandising e, sim, como uma criação.

Nesta fase da jornada de compra o consumidor já está mais próximo da tomada de decisão. Então, apostar em micro-influenciadores é a melhor opção. Eles são pessoas que realmente detém a confiança do público, mesmo com o alcance reduzido.

Para escolher o embaixador da marca você deve analisar o histórico de interações dessa pessoa com a marca e ainda levar em consideração alguns fatores, como:

• preferências;
• hábitos;
• desejos;
• discuro.

Essa análise é importante para garantir que os valores do futuro embaixador estejam de acordo com os da empresa, e para descobrir previamente se existe algum ponto crítico na imagem e presença digital do candidato que possa levar a uma associação ruim à marca.

Se seu negócio está nas redes sociais – está, né? Não me diga que você ainda não está aproveitando o universo de oportunidades do marketing nas redes sociais –  passe um pente fino nas pessoas que mais interagem positivamente com a marca.

Faça o monitoramento de marca para ficar por dentro de tudo o que o público diz sobre a sua empresa, produtos ou serviços na Internet.

E recorra às ferramentas de análise de influenciadores para ter referências dos que mais de encaixam no seu negócio, de acordo com o nicho, assunto, faixa-etária, gênero e várias outras categorias.

Essas ferramentas permitem ainda que você verifique alguns dados como números de seguidores e a taxa de engajamento para fazer um pré-seleção com mais informações, minimizando a margem de erro.

Algumas plataformas indicadas para colocar em prática as suas estratégias são Influence.co, Airfluencers, Celebryts e Influency.

Antes de tudo, esteja disposto a construir um relacionamento baseado em confiança e comunicação às claras entre ambas as partes.

O embaixador deve saber o que você espera dele. E, mesmo que a parceria não envolva pagamento em dinheiro, faça um acordo no qual suas expectativas e cronograma de trabalho sejam descritos.

Para evitar dor de cabeça, deixe claro qual será a recompensa do embaixador pela campanha nas redes. Se e quando será pago ou se terá participações gratuitas.

Além disso, informe o tom de voz desejado e os termos ou menções de outras marcas que devem ser evitados.

Defina prazos para o início e fim das campanhas nas redes sociais. Incentive a produção de conteúdo para as campanhas dando ideias de fotos, vídeos, resenhas e depoimentos.

Lembre-se de que nem todas as postagens precisam levar o usuário para a venda. O embaixador também pode trabalhar com estratégias de brand content, para melhorar a imagem e percepção da marca.

Tenha certeza de que seu escolhido seja o primeiro a saber das novidades da empresa. Converse com ele frequentemente para saber se ainda existe o entusiasmo pela marca.  Pergunte sobre a reação do público às ações do embaixador e esteja aberto a escutar opiniões e Insights.

Para medir o trabalho do embaixador, você precisa saber que as métricas de engajamento social devem estar atreladas aos objetivos do seu negócio.

Logo, se você tem como objetivo aumentar o número de clientes da sua loja virtual, por exemplo, uma das métricas deve ser analisada é a quantidade de direcionamentos que a campanha com o embaixador conseguiu levar para o site.

Outros números importantes para mensurar o trabalho do embaixador são a qualidade e a quantidade de comentários, menções, compartilhamentos e afins, para compreender como essa interação acontece.

Agora que você já sabe o que é e como escolher um embaixador para a sua marca, veja nosso post sobre jornada de compra e entenda como mapear a sua!