Se tem uma coisa que todo social media aprende logo no primeiro viral, é que ninguém controla a internet — nem os melhores estrategistas.
O marketing viral é tipo aquela receita de pão caseiro na pandemia: às vezes dá certo e todo mundo quer, às vezes vira um desastre e ninguém quer nem chegar perto.
Um tweet despretensioso pode transformar uma marca em trend do dia, e um vídeo no TikTok pode fazer um desconhecido ganhar milhões de seguidores do nada. Mas… e as marcas? Como elas podem surfar essa onda?
Se você já se perguntou como funciona a mágica da viralização, quais são os riscos de apostar nessa estratégia e, principalmente, como fazer um conteúdo explodir sem explodir junto com ele, então cola aqui.
Neste texto, vamos contar tudo sobre marketing viral — o que funciona, o que já deu muito ruim e como transformar hype em resultado real.
O que é marketing viral?
Marketing viral é uma estratégia de marketing digital que foca em conteúdos altamente compartilháveis, capazes de se espalhar organicamente pelas redes sociais.
O objetivo é fazer com que o público distribua a mensagem de forma espontânea, gerando alto alcance sem a necessidade de grandes investimentos em mídia paga.
Isso pode acontecer por meio de memes, vídeos, desafios, trends ou campanhas criativas que despertam emoções e incentivam o engajamento.
Ou seja, aquele vídeo que aparece na sua timeline cinco vezes no mesmo dia (vindo de pessoas completamente diferentes) ou aquele meme que nasce no Instagram e, quando você pisca, já virou bordão no WhatsApp da família. Isso é marketing viral em ação.

O segredo? Criar algo tão envolvente, engraçado, polêmico ou surpreendente que as pessoas sentem vontade de compartilhar sem nem pensar duas vezes.
Mas atenção: viralizar pode ser tanto um sonho quanto um pesadelo. Nem toda marca está pronta para lidar com o efeito bola de neve da internet, e um post que começa como brincadeira pode virar uma grande crise.
Então, antes de sair criando qualquer conteúdo na esperança de estourar, bora entender melhor como essa estratégia funciona e como usar a viralização a favor do seu planejamento de social media.
A pequena grande história do marketing viral
Antes dos posts explodirem nas redes sociais, o marketing viral já existia, só que em outras formas.
O boca a boca sempre foi uma das maneiras mais poderosas de divulgar produtos e ideias.
Se alguém recomendava um restaurante ou um filme incrível, essa informação se espalhava de pessoa para pessoa, sem precisar de grandes investimentos.
No mundo digital, esse conceito ganhou escala. Um dos primeiros exemplos de marketing viral foi o Hotmail, que adicionava automaticamente uma assinatura ao final dos e-mails enviados pelos usuários, convidando novas pessoas a criarem uma conta gratuitamente.
Em pouco tempo, o serviço disparou em número de usuários sem precisar gastar fortunas em publicidade.
Com a ascensão das redes sociais, a viralização ficou ainda mais rápida. Vídeos, memes, desafios e trends podem alcançar milhões de pessoas em poucas horas (Quem é das antigas se lembra do comercial de TV do Twix, que gerou o bordão “biscoito, caramelo, chocolate” ou das “Tortuguitas estúpidas”).
Marcas passaram a investir cada vez mais nesse tipo de estratégia, criando campanhas que estimulam o compartilhamento e transformam os próprios consumidores em promotores do conteúdo.
Quais são os benefícios do marketing viral?
Se tem uma coisa que social media ama, é quando um post pega fogo na internet (do jeito certo, claro).
O marketing viral pode ser uma grande jogada para marcas que querem crescer rápido e aumentar sua relevância. A seguir, vamos aos principais benefícios.
Buzz
Nada gera mais burburinho do que um conteúdo viral. Quando algo viraliza, as pessoas falam sobre isso em grupos, compartilham nas redes e marcam amigos.
Esse boca a boca digital aumenta a visibilidade da marca sem precisar de grandes investimentos.
Custo
Por falar em investimento, o marketing viral tem um ótimo custo-benefício. Diferente de campanhas pagas, onde cada impressão tem um custo, um post viral se espalha organicamente.
Quanto mais as pessoas compartilham, mais alcance ele ganha, sem precisar de impulsionamento.
Novos mercados
Nem sempre uma marca consegue alcançar um público novo apenas com anúncios tradicionais.
Mas quando um conteúdo viraliza, ele ultrapassa barreiras e chega a pessoas que talvez nunca tivessem ouvido falar dela antes.
Isso pode abrir portas para novos nichos e oportunidades de crescimento.
Tráfego, leads e clientes
Quanto mais gente vê e interage com um conteúdo, maiores são as chances de conversão.
Um viral bem estruturado pode atrair visitantes para um site, gerar leads qualificados e até aumentar as vendas.
Afinal, se todo mundo está falando sobre algo, a curiosidade do público cresce, o que pode ser convertido em resultados reais.
Engajamento e reconhecimento de marca
Quando uma empresa acerta no tom e cria um viral positivo, ela se destaca no mercado, ganha autoridade e melhora seu relacionamento com os consumidores.
Esse tipo de engajamento espontâneo ajuda a construir comunidades ativas e fiéis.

Quais são os riscos do marketing viral?
Nem tudo que viraliza traz bons resultados. Às vezes, a internet pode transformar uma ideia genial em um desastre completo.
Por isso, antes de sair criando conteúdos com o sonho de se tornar o próximo fenômeno das redes, é bom conhecer os riscos do marketing viral.
Viralização negativa
Sabe aquele ditado “falem mal, mas falem de mim”? No marketing, isso não funciona tão bem.
Um post pode viralizar pelos motivos errados e acabar gerando uma enxurrada de críticas, boicotes ou até um cancelamento da marca.
Um erro de tom, um meme mal pensado ou uma campanha insensível podem rapidamente se tornar um pesadelo nas redes sociais.

Mensuração fora de controle
O marketing viral é imprevisível. Você pode planejar tudo nos mínimos detalhes, mas no final das contas, quem decide se um conteúdo vai viralizar é o público.
Isso significa que pode ser difícil mensurar o impacto real da campanha. Muitas vezes, o engajamento explode, mas sem conversões ou benefícios reais para a marca.
Alta taxa de falha
Por mais que o marketing viral pareça um plano infalível (alô, Cebolinha) para ganhar visibilidade, a realidade é que a maioria das tentativas simplesmente não funcionam.
O público é imprevisível e o que funciona para uma marca pode passar despercebido para outra.
Muitas campanhas são criadas com o objetivo de viralizar, mas acabam sem impacto real. Isso pode acontecer por vários motivos: timing errado, mensagem que não ressoa com o público ou simplesmente falta de interesse no tema.
Associação irrelevante para a marca
Se o viral não estiver alinhado ao posicionamento da empresa, ele pode atrair o tipo errado de atenção.
Um meme pode fazer sucesso, mas será que ele reforça a identidade da marca ou só está gerando curtidas vazias?
Se a viralização não estiver conectada com a proposta do negócio, a marca pode perder credibilidade.
Ciclo curto de impacto
O hype de um conteúdo viral dura pouco. Um dia está todo mundo falando sobre um assunto, no outro já esqueceram e passaram para a próxima trend.
Se a marca não souber aproveitar o momento certo para engajar o público e transformar essa atenção em resultados, o viral pode acabar sendo só um pico momentâneo de engajamento.
Risco de saturação
Se tudo que uma marca faz é tentar viralizar, pode acabar cansando o público. Forçar memes, entrar em todas as trends e insistir em conteúdos virais pode parecer desespero e até afastar seguidores.
O segredo é equilíbrio: usar o marketing viral como parte da estratégia, mas sem depender só dele.
Afinal, um viral bem planejado pode fazer maravilhas para uma marca. Mas quando dá errado… bom, a internet nunca esquece.
Benefícios do marketing viral | Riscos do marketing viral |
Buzz | Viralização negativa |
Custo-benefício | Mensuração fora de controle |
Novos mercados | Alta taxa de falha |
Tráfego, leads e clientes | Associação irrelevante |
Engajamento e reconhecimento de marca | Ciclo curto de impacto |
Saturação |
Quais são alguns bons exemplos de marketing viral?
Se tem uma coisa que social media ama, é um bom case de viralização. Afinal, nada melhor do que aprender com quem já fez história nas redes.
Vamos explorar alguns formatos que costumam bombar e as razões por trás do sucesso.
Memes
Os memes são os queridinhos do marketing viral. Muitas marcas já entraram para a cultura pop ao criarem ou se apropriarem de memes que engajam o público.

Jogos
Lembra do Google Chrome Dino? Aquele joguinho que aparece quando a internet cai?
Pois é, virou um fenômeno. Jogos simples e viciantes são uma forma eficaz de viralizar, porque incentivam a interação e o compartilhamento.

Quizzes
Testes divertidos sempre fazem sucesso, especialmente quando entregam um resultado personalizado.
Quem nunca clicou em um “qual personagem de série você seria” ou “qual emoji te representa”?
Esse tipo de conteúdo gera engajamento, incentiva compartilhamentos e pode até gerar compras, como no exemplo abaixo.

Histórias
Storytelling bem-feito emociona, prende a atenção e engaja. Campanhas que contam histórias reais, inusitadas ou emocionantes tendem a se espalhar mais rápido, porque as pessoas gostam de compartilhar conteúdos que as fazem sentir algo.
Foi assim com a campanha Dove Retratos da Real Beleza (2013), em que um artista desenhava mulheres a partir da descrição delas próprias e, a seguir, na visão de uma terceira pessoa.
Campanhas
Algumas marcas já viralizaram com campanhas publicitárias inesperadas. Quem não lembra do #ShareACoke da Coca-Cola (2015)?
Criar campanhas criativas e autênticas é uma das formas mais seguras de alcançar um público maior.

Posts
Às vezes, um único tweet, um carrossel no Instagram ou um vídeo no TikTok são o suficiente para uma marca explodir.
O Mercadinho Ideal, em Piancó, na Paraíba, virou tendência ao criar uma promoção na qual os clientes que gastassem um determinado valor poderiam estourar um balão para ganhar um kit.

O post acabou viralizando no TikTok devido à falta de entusiasmo de uma das ganhadoras do prêmio.
Contudo, a repercussão aumentou o brand awareness do negócio, comprovando a imprevisibilidade do efeito viral.
Trends
Aproveitar trends de maneira inteligente pode colocar uma marca no centro das atenções.

Mas aqui vai um aviso: entrar em uma trend sem autenticidade pode parecer forçado e acabar afastando o público.
Desafios
Nem só de trends engraçadas e posts inspiradores vive o marketing viral. Às vezes, o que chama a atenção do público são desafios – e não estamos falando só dos famosos challenges de dança.
Os desafios podem ser voltados para interação, como o Ice Bucket Challenge, que arrecadou milhões para pesquisas sobre ELA, ou até desafios inusitados, como a trend de marcas apostando na criatividade dos consumidores para criar novos slogans, embalagens e até produtos.

Como criar uma campanha de marketing viral?
Se existisse um botão “viralizar”, todo social media estaria vivendo de renda passiva agora.
Mas, como esse botão não existe, a viralização depende de estratégia, criatividade e, claro, um toque de sorte.
No entanto, algumas práticas aumentam bastante as chances de um conteúdo explodir na internet.
Conheça seu público e o que o faz compartilhar
Antes de criar qualquer campanha, entenda o que faz sua audiência clicar, rir e, principalmente, compartilhar.
O que viraliza no LinkedIn não é o mesmo que bomba no TikTok. Memes, provocações, storytelling? O segredo é falar a linguagem do público certo, no lugar certo.
Gatilhos emocionais são o caminho
As emoções movem a viralização. Conteúdos que despertam surpresa, nostalgia, humor ou indignação têm mais chances de serem compartilhados.
Lembre-se: se não mexer com o emocional do público, dificilmente ele vai querer repassar a mensagem adiante.
Seja simples e direto
Um conteúdo viral precisa ser fácil de entender e compartilhar. Se a pessoa precisa pensar demais para captar a mensagem, a viralização fica comprometida.
O ideal é que a ideia seja transmitida em poucos segundos ou em um único olhar.
Aposte no inesperado
A viralização acontece quando algo foge do padrão. O conteúdo precisa ter um diferencial, seja um formato inusitado, uma sacada genial ou um timing perfeito. Se for mais do mesmo, a internet vai passar reto.
Facilite o compartilhamento
Um post com um botão de compartilhar visível, um vídeo fácil de baixar ou uma trend que convida o público a participar faz toda a diferença.
A viralização precisa de volume, e quanto mais simples for para as pessoas replicarem, melhor.
Espontaneidade é tudo
O público percebe quando algo é natural e quando foi montado apenas para parecer autêntico.
Os melhores virais muitas vezes surgem de interações espontâneas, momentos de improviso ou até erros que acabam se tornando icônicos. Por isso, flexibilidade e bom humor podem fazer toda a diferença.
Invista em parcerias
Uma estratégia viral pode ganhar ainda mais força com a ajuda de quem já tem um público consolidado.
Parcerias com influenciadores, assessoria de imprensa e profissionais de relações públicas ajudam a amplificar a mensagem e garantir que o conteúdo chegue às pessoas certas no momento certo.
Esteja preparado para o hype
Não adianta viralizar se sua marca não consegue lidar com a demanda. Se um produto ou serviço estoura do dia para a noite, o time de atendimento e suporte precisa estar pronto para receber uma enxurrada de novos clientes (e reclamações).
Monitore e aprenda com os resultados
Nem toda tentativa vai dar certo, e tudo bem. O aprendizado vem com a prática.
Acompanhe métricas, entenda o que funcionou e por que, e use essas informações para otimizar futuras campanhas. Afinal, quanto mais tentativas, mais chances de acertar o próximo viral.
Como medir o sucesso de uma campanha viral?
Se o seu post rendeu mais compartilhamentos do que discussão de reality show no Threads, parabéns!
Mas como saber se isso realmente trouxe resultados ou foi só um surto coletivo da internet?
O sucesso de uma campanha viral não se resume a números gigantes. É preciso olhar além das curtidas e entender o impacto real na marca.
Alcance e impressões
O primeiro termômetro de um viral é o alcance. Quantas pessoas viram seu conteúdo? Ele foi parar em outras plataformas, grupos de WhatsApp ou matérias de portais? Monitorar impressões e alcance ajuda a entender a escala da campanha.
Engajamento (compartilhamentos, comentários e interações)
Curtida é legal, mas compartilhamento e comentário são ouro. Quanto mais pessoas engajam ativamente com o conteúdo, mais ele se espalha.
O segredo está na qualidade dessas interações: as pessoas estão debatendo, criando conteúdo derivado ou só passando batido?
Sentimento do público (análise de sentimentos)
Nem todo viral é positivo. É importante analisar o tom dos comentários e menções à marca.
O público está reagindo de forma divertida ou furiosa? Se for o segundo caso, talvez sua campanha viral tenha virado um pesadelo digital.
Tráfego para o site ou redes sociais
O viral trouxe mais visitantes para seu site, blog ou perfil nas redes sociais? Se as métricas de tráfego subiram, significa que a curiosidade gerada pelo conteúdo resultou em ações concretas.
Conversões e vendas
O grande objetivo de qualquer ação de marketing é gerar valor para a marca. Se a viralização trouxe novos clientes, leads ou aumentou as vendas, ótimo!
Caso contrário, pode ter sido apenas uma chuva de likes sem impacto real no negócio.
Crescimento da base de seguidores
Uma campanha viral bem-sucedida costuma atrair novos seguidores. Mas atenção: seguidores passageiros que só vieram pelo hype e vão embora no dia seguinte não valem tanto quanto um público realmente interessado no que sua marca oferece.
Mídia espontânea
Se o seu viral foi parar em veículos de comunicação, blogs ou até na boca dos influencers, isso aumenta ainda mais a relevância da campanha.
O impacto midiático é um indicativo de que sua ação furou a bolha e atingiu um público maior.
Comparação com metas pré-definidas
Antes de lançar a campanha, sua marca definiu metas? Se sim, é hora de comparar os resultados com o que foi planejado.
Viralizou, mas não gerou o impacto esperado? Talvez seja necessário ajustar a estratégia na próxima tentativa.
Monitoramento a longo prazo
O hype do viral pode durar dias ou semanas, mas o impacto dele na marca deve ser monitorado a longo prazo. Novos clientes chegaram? A percepção da marca mudou? Houve aumento nas pesquisas sobre seus produtos?
O aprendizado está nos detalhes.
No fim das contas, um viral sem propósito pode ser só um fogo de palha digital. Mas se ele for bem planejado e monitorado, pode trazer resultados que vão além dos números inflados e realmente impulsionar sua marca no cenário digital.
Agora que você já tem um guia completo sobre marketing viral, chegou a hora de colocar tudo em prática.
E para isso, nada melhor do que contar com uma plataforma que ajuda a gerenciar, monitorar e impulsionar suas campanhas nas redes sociais.
Com a mLabs, você consegue agendar publicações, acompanhar métricas em tempo real e até interagir com a audiência.
Isso significa mais controle sobre sua estratégia de viralização e menos chances de deixar passar oportunidades incríveis.
Quer ver na prática como a mLabs pode turbinar o seu marketing viral? Teste gratuitamente agora mesmo e descubra como levar sua marca para o próximo nível!