[Kiso Insights] Quais são as redes sociais ideais para vendas?

O Instagram é hoje a plataforma de mídia social que mais influencia compras online. Mas só estar nele não basta: é preciso alinhar presença ao que realmente gera resultado.

Na edição de hoje, vamos analisar com base em dados o que influencia e move a decisão de compra dos usuários e como criar conteúdo que não gera apenas visualizações e engajamento, mas também gera vendas.

O que mais influencia as pessoas a comprarem pelas mídias sociais?

Os dados mostram que o Instagram é a plataforma que concentra a maior influência nas decisões de compra (81,7%). Mas o principal motivo que leva alguém a agir não é o mesmo para todos: pode ser preço, conveniência, confiança ou descoberta de algo novo.

💡 Isso evidencia que não existe uma lógica única de conversão. A mesma plataforma pode ter papéis diferentes conforme a motivação do consumidor.

É justamente nesse ponto que estratégias de tráfego orgânico, mídia paga e social selling precisam caminhar juntas.

O público de hoje rejeita panfletagem digital. Em vez de anúncios empurrados, 81% das pessoas preferem conteúdos educativos em formato de storytelling. Isso significa que vender mais não é falar de produto o tempo todo, mas mostrar de forma natural como ele transforma sua rotina.

Quando você explica, ensina ou demonstra algo útil, o conteúdo ganha retenção e compartilhamento — sinais que o algoritmo valoriza para distribuir mais. Essa lógica transforma posts em experiências de valor, e não em vitrines de autopromoção.

Mostrar sua experiência real, dar opinião sincera e falar a partir da prática gera conexão genuína. Quando a audiência sente verdade, ela interage — e interação é o que sustenta a relevância no longo prazo.

💡 Além disso, autoridade não nasce do que você tem, mas do que você sabe. Compartilhar resultados, bastidores e aprendizados cria confiança. Autenticidade gera retenção, confiança gera engajamento e recomendações reais geram vendas.

Reels continuam sendo o formato com maior entrega no Instagram, mas não porque o app “escolheu” esse caminho. A lógica agora é outra: o comportamento das pessoas mudou — e a plataforma segue essa dinâmica. O formato funciona bem porque os usuários passam mais tempo consumindo vídeos curtos, o que naturalmente faz com que o algoritmo priorize esse tipo de conteúdo.

O Reels é ideal para a fase de descoberta da jornada do cliente. Ele alcança quem ainda não te conhece e atrai novos seguidores. Mas atenção: depender só de Reels pode limitar sua frequência de impacto e prejudicar a construção de autoridade.

⚠️ Se você não aparece com consistência para as mesmas pessoas ao longo da semana, sua marca perde espaço na memória delas — e isso afeta diretamente a intenção de compra.

Por isso, é estratégico diversificar os formatos:

• Stories e imagens fortalecem a consideração, aprofundam o relacionamento e aumentam sua frequência com quem já te segue.

• Carrosséis entregam valor mais denso e são ótimos para conteúdos informativos que avançam seu público rumo à conversão.

E agora, com os carrosséis podendo ser recomendados na aba dos Reels (quando têm música, por exemplo), o jogo ficou ainda mais interessante.

💡Cada formato tem um papel. O Reels te apresenta, mas o restante do conteúdo é o que sustenta a relação. Diversificar formatos não é sobre estética — é sobre lógica de entrega, retenção e construção de marca.

Não é o Instagram que privilegia um formato; é o comportamento das pessoas que dita o que performa.

Seu papel é se adaptar a isso com inteligência.

O fato é que, o Instagram continuará entre as principais plataformas responsáveis por decisões de compra, mas só vai gerar resultado real para quem souber alinhar investimento e narrativa às razões que movem seu público.

Faz sentido pra você?