Sabe aquela história de “quem não é visto, não é lembrado”? Pois é… nas redes sociais, ela nunca fez tanto sentido.
Afinal, não basta postar todo dia. Também não adianta fazer só reels com dancinha com 1 milhão de visualizações. O que realmente faz diferença é quantas vezes você aparece para a mesma pessoa.
O nome disso? Frequência de impactos.
Essa é a métrica que separa as marcas esquecíveis daquelas que grudam na cabeça do seguidor como chiclete vencido.
Neste post, você entenderá o que é frequência de impactos e como usá-la pra melhorar seus resultados.
Porque, no fim das contas, crescer nas redes não é aparecer mais. É aparecer com frequência. Vamos lá?
O que é frequência de impactos?
Frequência de impactos é a média de vezes que uma mesma pessoa foi exposta ao seu conteúdo em um determinado período. Ou seja, quantas vezes um mesmo usuário visualizou o que você posta.
Ela é calculada dividindo o número de impressões pelo número de contas alcançadas.
Trata-se de uma métrica exportada da publicidade, mas que faz total sentido no ambiente de mídias sociais. Por isso, às vezes, também é chamada de ad frequency ou só frequency, no gringuês do marketing.
Em outras palavras, a frequência de impactos é um número mágico que mostra o quão presente você está na vida digital do seu público.
E presença, nas redes, é sinônimo de lembrança. E lembrança, como a gente vai ver, é o primeiro passo para conversão.
Qual é a diferença entre frequência de postagens e frequência de impactos?
Muita gente confunde as duas coisas e, sinceramente, dá pra entender o porquê.
Quando falamos em “frequência”, o pensamento automático é: “quantas vezes eu posto por semana?”. Mas, nas redes sociais, frequência de verdade tem outro significado.
A frequência de postagens é sobre o quanto você publica. Já a frequência de impactos é sobre quantas vezes você aparece para a mesma pessoa. Por isso, é comum vermos essa diferenciação de nomenclaturas no Brasil.
Você pode postar todo dia e ainda assim não impactar ninguém com consistência. Também pode postar menos, mas de forma certeira, aparecendo várias vezes para quem importa.
No fim das contas, o que faz a diferença não é só a quantidade de posts, mas a qualidade da presença.
A métrica certa para medir isso é a frequência de impactos porque ela mostra se o seu conteúdo está mesmo fixando na cabeça do público ou só passando batido no feed.
Qual a diferença entre frequência de impactos, impressões e alcance?
Vamos lá: impressões representa o número de vezes que o seu conteúdo apareceu na tela de alguém, mesmo que tenha sido a mesma pessoa vendo o mesmo post dez vezes.
Já alcance diz respeito ao número de contas únicas que viram sua publicação. Ou seja, quantas pessoas diferentes foram impactadas.
Aí entra a estrela do rolê: a frequência de impactos. Ela é o resultado da divisão entre impressões e alcance. Em outras palavras, é a média de vezes que uma mesma pessoa viu seu conteúdo num determinado período.
Um exemplo rápido: se você teve 500 mil impressões e alcançou 100 mil contas, sua frequência de impacto foi 5. Ou seja, em média, cada pessoa viu seu conteúdo 5 vezes naquela semana.
Por que a frequência de impactos é importante?
Vamos encarar a real: nas redes sociais, não basta passar pela timeline do seguidor como quem atravessa a rua olhando pro chão.
Você precisa marcar presença, deixar rastro, fazer barulho. Mas do tipo bom, que constrói lembrança e cria conexão.
Mais do que simplesmente postar muito, o que realmente faz diferença é quantas vezes a sua marca aparece para a mesma pessoa.
É esse repeteco estratégico que vai ajudar sua audiência a lembrar de você quando mais importa: na hora de decidir uma compra, indicar um serviço ou engajar de verdade com seu conteúdo.
E não é achismo, não. Segundo um estudo do Facebook IQ, aparecer duas vezes por semana para a mesma pessoa já é suficiente para capturar 95% do potencial de lembrança da marca.
Em bom português: é o básico bem-feito que gera resultado.

Além disso, um levantamento da Nielsen revela que a frequência é o fator de maior importância no impacto nas vendas durante uma campanha, à frente de posicionamento, alcance, continuidade, segmentação e metas de otimização.

Quando o foco é performance, ela também lidera: a otimização da frequência aumenta o desempenho em 15% nas vendas e em 8% no ROAS (Retorno sobre o Investimento Publicitário).
Ou seja, não adianta sair postando feito louco e esperando milagre. A chave está em aparecer com consistência (e inteligência) para o público certo, nas horas certas, com conteúdos que façam sentido e conversem entre si.
A frequência de impactos é o que transforma seu conteúdo em presença de marca — e presença que vende.
Como calcular a frequência de impactos?
A frequência de impactos é calculada a partir da seguinte fórmula:
Frequência de impactos = Impressões ÷ Contas alcançadas
Ou seja: basta dividir o número total de vezes que suas publicações apareceram no feed (as impressões) pelo número de pessoas únicas que viram seus posts (as contas alcançadas).
Esse número mostra, na média, quantas vezes cada pessoa viu seus conteúdos.
Ah, e não esquece de ajustar o período para os últimos sete dias no Instagram (ou o período de 7 dias que você deseja analisar).
O ideal é acompanhar isso semanalmente, porque a memória do seu seguidor também funciona no ritmo do scroll.
Qual é uma boa frequência de impactos?
Lembre daquele estudo da Meta que já citamos. Aparecer duas vezes por semana para a mesma pessoa já é muito bom, pois essa frequência consegue garantir até 95% do potencial de lembrança de marca.
Se você conseguir manter uma média entre 5 e 7 impactos por semana, melhor ainda. Essa é a faixa considerada excelente, que reforça sua marca na cabeça do público sem gerar fadiga.
Agora, se a frequência ultrapassa 13 vezes por semana para a mesma pessoa, o alerta de saturação começa a piscar. Ninguém quer virar aquele conteúdo que parece replay eterno no feed.
Além disso, há o risco de desperdício. Em vez de impactar sempre os mesmos, você poderia estar alcançando novas pessoas ou investindo em outras campanhas.
Pra resumir, aqui vai a régua da frequência de impactos ideal:
| Frequência de impactos semanal | Avaliação |
| Abaixo de 2 | Baixa: risco de esquecimento |
| 2 | Bom: presença eficiente |
| 3-4 | Muito bom: presença forte |
| 5-13 | Excelente: presença constante |
| Acima de 13 | Saturação: desperdício de recursos |
Se a sua frequência semanal está abaixo de 1, é sinal de que você precisa postar mais.
Mas se está acima de 13, talvez seja a hora de reduzir o ritmo. Em vez de insistir com o mesmo público, vale a pena direcionar esse esforço para alcançar novas pessoas ou fortalecer outras campanhas.
Como otimizar a frequência de impactos?
Se você está postando feito doido e mesmo assim ninguém lembra da sua marca, talvez esteja na hora de rever a sua estratégia.
A seguir, alguns caminhos para ajustar a frequência de impactos no orgânico sem soar como figurante forçado no feed alheio.
Diversifique os formatos
Se o seu perfil fosse uma plataforma de streaming, você não colocaria só episódios de drama, né? Teria comédia, documentário, reality… No Instagram é igual.
No Instagram, por exemplo, use reels para viralizar, carrosséis para ensinar, stories para manter a conversa viva, e imagens estáticas para reforçar marca.
Cada formato tem um tipo de impacto. Combiná-los te coloca em mais feeds, mais vezes.
Fale com quem já te nota
Se você já apareceu pra alguém, aumente as chances de aparecer de novo. Posts que engajam devem ser seguidos por outros do mesmo estilo ou tema, criando uma espécie de “saga” de conteúdo.
No orgânico, o algoritmo valoriza interações anteriores. Então, em vez de tentar falar com o planeta inteiro, fortaleça o papo com quem já te deu atenção.
Reforce boas ideias
Um conteúdo bombou? Volte nele. Crie variações, desdobramentos, atualizações.
Repetir tema com nova abordagem não é preguiça, é branding. Desde que não seja literalmente o mesmo post, claro.
Use a frequência de impactos como métrica de ajuste fino
Se tem uma métrica que merece estar na sua rotina de análise, é essa.
Por isso, pense na frequência de impactos como um termômetro da sua presença digital.
Ela ajuda a ajustar a cadência dos posts, identificar quais formatos performam melhor e até decidir quando mudar o tom da conversa.
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