Diga xis! Aprenda a tirar uma selfie que vai deixar a Anitta com inveja

Tirar uma selfie é fácil. Basta pegar o celular, escolher a frontal e apertar o botão. Simples e sem mistério. Mas o resultado nem sempre sai como esperado. 

Pouca gente sabe disso, mas a câmera frontal do celular pode estar te enganando. Muitas delas usam lentes grande-angulares, que servem para capturar mais espaço na foto, mas acabam distorcendo levemente seu rosto se você estiver muito perto da câmera. 

São detalhes que podem deixar o nariz maior, o rosto achatado e criar outras desproporções que fazem você se olhar e pensar: “Por que eu fiquei assim?”. 

Mas calma, porque agora vem a parte boa. Se você aprender alguns truques simples, suas selfies vão finalmente fazer justiça ao seu rosto. 

Quer saber como? Então continue lendo, porque este é o segredo que pode mudar completamente suas fotos.

Selfie é uma fotografia que alguém tira de si mesmo usando um smartphone ou câmera digital, geralmente segurando o aparelho com o braço estendido ou utilizando um bastão de selfie. 

Embora pareça recente, o conceito remonta a um passado distante. A selfie mais antiga conhecida foi tirada por Robert Cornelius, um químico e pioneiro da fotografia, em 1839. 

Cornelius tinha 30 anos quando capturou uma imagem sua do lado de fora da sua loja de luminárias na Filadélfia. Essa foto é considerada o primeiro autorretrato fotográfico já feito.

Cornelius parece incerto e sério, o que faz sentido: naquela época, fotografias exigiam uma exposição extremamente longa, muitas vezes de até 15 minutos.

Durante todo esse tempo, ele precisava permanecer completamente imóvel para que a imagem não ficasse borrada ou desfocada.

O termo “selfie” só foi ser inventado bem mais tarde, em 2002 na Austrália, em um fórum online australiano, graças a Nathan Hope.

Ele postou uma imagem mostrando um ferimento no lábio após um acidente no aniversário de 21 anos de um amigo. Ao compartilhar essa foto um pouco desfocada, Nathan escreveu: “Desculpe pelo foco, era uma selfie.”

Esse uso não foi acidental. Na Austrália, é comum criar abreviações informais adicionando o sufixo “-ie” às palavras, um fenômeno linguístico conhecido como hipocorístico.

Exemplos famosos são “barbie” (barbecue, churrasco), “tinnie” (lata pequena de cerveja) e “sunnies” (óculos escuros). Assim, encurtar “self-portrait” (autorretrato) para “selfie” encaixou na cultura linguística australiana.

Mais de 10 anos depois, em 2013, o Dicionário Oxford escolheu oficialmente “selfie” como a palavra do ano, reflexo da popularidade e do reconhecimento do termo no mundo inteiro. Desde então, ela se tornou parte do vocabulário cotidiano e da cultura digital.

Quer que suas selfies parem o scroll no Instagram? Domine esses detalhes:

Paredes coloridas, espelhos, reflexos, sombras — use o espaço a seu favor. Se o fundo não impressiona, mude o ângulo, crie camadas ou use elementos ao redor.

Enquadrar bem é dirigir o olhar de quem vê sua foto. O erro mais comum? Ficar no centro de qualquer jeito. 

Aplique a regra dos terços: posicione seu rosto ligeiramente fora do centro para criar equilíbrio. Corte excessos, elimine distrações e garanta que o foco esteja em você. 

Veja um exemplo:

O ângulo é o posicionamento da câmera em relação ao seu rosto. Um leve ajuste, para cima ou para baixo, pode transformar completamente sua expressão, valorizar seus traços ou até criar uma narrativa diferente sobre você. 

Autenticidade nada mais é que permitir que as pessoas vejam o verdadeiro você na selfie. Emoções, sorrisos e expressões espontâneas conectam com quem vê. Quando você é real, sua selfie deixa de ser mais uma foto.

Luz é o elemento invisível que separa uma selfie amadora de uma profissional. A iluminação certa realça traços, suaviza sombras e melhora a qualidade sem precisar de filtros exagerados. 

Luz natural é sempre a melhor opção, mas um ring light (anel de luz) pode realçar detalhes. Domine a luz e suas selfies nunca mais serão as mesmas.

Uma selfie sempre pode passar por ajustes. Brilho, contraste, saturação e nitidez são os efeitos básicos. 

Mas, se a primeira coisa que alguém pensa ao ver sua selfie é “quanto filtro!”, algo deu errado. A edição deve ser sutil e realçar o melhor da imagem sem parecer forçada.

Braços cruzados? Postura confiante. Cabeça levemente inclinada? Toque de leveza. Mãos no rosto? Estilo e intimidade. Evite poses rígidas e forçadas. Movimentos naturais sempre geram melhor resultado.

Expresse algo real. Risadas e expressões naturais melhoram a foto. O erro? Sorrisos forçados e poses travadas. Sinta antes de clicar — quem vê, percebe. 

Para entender se vale a pena pagar por um “pau de selfie” com o objetivo de tirar fotos melhores, a recomendação é levar em consideração três fatores: como funciona o equipamento, quais são os preços e para que você pretende usá-lo.

Basicamente, pau de selfie é um bastão extensível que serve para afastar o celular e ampliar seu campo de visão na hora da foto. 

• Na ponta do bastão, ele possui um suporte ajustável, geralmente de plástico ou borracha reforçada, onde você encaixa seu celular com segurança;
• Na outra ponta fica o cabo, que pode ter um botão de disparo Bluetooth embutido ou um simples controle remoto separado. 

A função é bem clara: criar uma distância maior entre você e a câmera para ter ângulos mais abertos, mais pessoas na foto e menos distorção facial (o “efeito de nariz grande”).

Se você trabalha com produção de vídeo em lugares abertos, redes sociais ou criação de conteúdo, um pau de selfie pode ser um acessório útil. Criadores do Instagram, TikTok ou YouTube usam esse acessório para:

• Gravar vídeos sozinhos com mais estabilidade;
• Fazer vlogs sem precisar segurar o celular o tempo todo;
• Testar diferentes ângulos sem depender de outra pessoa.

Modelos com tripé embutido são úteis para lives, tutoriais e gravações de vídeos longos, porque eliminam a necessidade de apoiar o celular em superfícies improvisadas.

Agora, se seu foco é diversão, então vale a pena considerar alguns detalhes antes de decidir se ele realmente faz sentido para você. 

Pense no tamanho e na portabilidade. Carregar um pau de selfie pode ser um incômodo, embora existam modelos compactos que cabem na bolsa ou no bolso do casaco.

No fim das contas, se o acessório encaixa no seu estilo de vida e facilita momentos de diversão, vale o investimento. Mas, se a ideia de carregar mais um item e montar um pequeno “setup” para cada selfie soa cansativa, talvez seja melhor gastar esse dinheiro em um bom suporte para celular ou em um amigo disposto a tirar suas fotos!

• Entre R$20 e R$40: opções básicas, sem controle remoto, simples em material e funcionamento;
• Entre R$ 50 e R$100: já trazem conexão Bluetooth, melhor qualidade, durabilidade e segurança para o celular;
• Entre R$ 100 e R$ 200: modelos premium com tripé, ajuste fino de ângulo, estabilização, e maior qualidade geral.

Existem apps incríveis que fazem ajustes sutis e deixam sua foto mais profissional sem parecer falsa. Se você quer selfies que impressionam de verdade, confira as melhores opções para transformar suas fotos com poucos toques:

O Facetune é um aplicativo de edição que permite aos usuários retocar e aprimorar fotos de forma profissional. 

As funcionalidades incluem opções para suavizar a pele, remover imperfeições, branquear os dentes e até alterar a iluminação e o fundo da imagem.

A versão mais recente do aplicativo introduziu novas funcionalidades, como aplicação de maquiagem digital e remoção de objetos indesejados. 

Disponível para iOS e Android. 

Desenvolvido pelo Google, o Snapseed é um editor de fotos completo e fácil de usar. Ele oferece ferramentas para ajustes básicos de brilho e contraste, além de recursos mais avançados, como correção seletiva e edição de arquivos RAW. 

A interface intuitiva permite que tanto iniciantes quanto usuários experientes realizem edições de alta qualidade sem dificuldades. 

O Snapseed é gratuito e não contém anúncios. Por isso, é uma opção acessível a todos. 

Disponível para iOS e Android. ​

O PicsArt é uma ferramenta versátil que combina edição de fotos, criação de colagens e uma rede social para compartilhamento de imagens. Nele, você tem acesso a uma gama de filtros, adesivos e ferramentas de retoque.

A plataforma ainda oferece tutoriais e desafios que incentivam os usuários a experimentar novas técnicas de edição. O PicsArt também possui uma comunidade ativa em que você pode compartilhar criações e se inspirar no trabalho de outros usuários.

Disponível para iOS, Android e Windows. ​

O PhotoGrid é uma aplicação que vai além da edição básica. Ele permite a criação de colagens, GIFs e pôsteres a partir de suas selfies. O aplicativo também oferece recursos como a criação de slideshows e a aplicação de filtros em tempo real. 

Embora a versão gratuita inclua anúncios e marcas d’água, há opções de upgrades para remover essas limitações. 

Disponível para iOS e Android. 

Além de ser uma das plataformas de mídia social mais populares, o Instagram oferece uma variedade de ferramentas de edição que podem aprimorar selfies.

Com filtros, ajustes de brilho, contraste, saturação e recursos como adesivos e textos, é possível personalizar suas fotos no aplicativo antes de compartilhá-las. 

O aplicativo do Instagram para celular, incluindo sua ferramenta para edição de fotos, está disponível para iOS e Android.

Se você já tirou uma selfie e pensou “Que desastre foi esse?”.O problema é que, muitas vezes, pequenos erros que passam despercebidos podem arruinar a foto. 

Mas a boa notícia é que eles têm solução! Confira os erros comuns que podem estar sabotando suas selfies (e como evitar cada um deles).

Filtros são legais, mas quando usados em excesso deixam o rosto liso demais, sem textura e super artificial. 

Se você se olhar na foto e não se reconhecer, já passou do ponto!

Quer um efeito bonito sem parecer artificial? Use ajustes sutis de brilho, contraste e nitidez. 

Como carregamos o telefone no bolso e seguramos o tempo todo, a lente acumula sujeira e gordura dos dedos. Então, se a selfie sempre sai meio borrada ou com um brilho estranho, talvez a lente do seu celular esteja suja. 

Solução? Passe um paninho na lente ou limpe com a ponta da camisa para melhorar a nitidez da foto!

Ninguém quer uma foto que pareça ter sido tirada enquanto você corria! Segure o celular com firmeza para não estragar a nitidez da selfie.

Se sua mão treme, tente apoiar o braço em uma superfície ou use o temporizador do celular para evitar o movimento na hora do clique. Outra solução? Ativar o modo burst (fotos contínuas) e escolher a melhor depois.

Você pode estar com o melhor look, mas se o espelho estiver manchado, ninguém vai reparar em você — só na sujeira! 

Poeira, respingos ou marcas de dedo no vidro acabam virando o foco da foto.

Faça um check rápido antes de tirar uma selfie no espelho: a lente do celular está limpa? O espelho está sem manchas? Tem algo bizarro refletido no fundo? Pequenos cuidados evitam que sua foto viralize pelos motivos errados.

Se todas as selfies parecem cópias uma da outra, pode ser hora de variar um pouco. 

Todo mundo tem um lado favorito do rosto (e tudo bem usar isso a seu favor), mas repetir sempre o mesmo ângulo e expressão pode deixar suas fotos sem graça.

Experimente inclinar um pouco a cabeça, mudar a direção do olhar, usar as mãos no enquadramento ou até testar um sorriso diferente. 

Se você já cometeu algum desses erros (ou todos eles), relaxa — até os influenciadores erram! Mas, agora que você sabe como tirar selfies, suas fotos vão melhorar da água para o vinho. Ajuste esses detalhes e prepare-se para os elogios! 

Quer mais dicas para arrasar no digital? Escute o Papo Social Media, o podcast da mLabs! Rafael Kiso e Bárbara Duarte revelam segredos sobre engajamento, branding e tudo que você precisa para bombar no Instagram e além. Ouça agora!