Segundo os dados da pesquisa Tendências Globais de Rede Social, feita pelo HubSpot, 84% dos profissionais de marketing concordam: as pessoas buscam por marcas direto nas redes sociais, e não mais no Google.
É nelas que a primeira impressão acontece, e ela dura poucos segundos.
Mas se esse espaço é tão decisivo…o que realmente diferencia quem chama atenção de quem é ignorado? É o que vamos explorar nesta edição.
A lógica mudou.
Hoje, as plataformas priorizam conteúdos que geram conexão, retenção e conversa — e não promoções diretas ou autopromoção excessiva. Para crescer com consistência, você precisa entender que o conteúdo é o primeiro produto que sua audiência consome. Se ele não entrega valor, dificilmente a venda vem depois.
Dados mostram que 45% das pessoas deixam de seguir marcas por excesso de propaganda. E 74% desistem da compra quando sentem que estão sendo empurradas para isso (Tint). Ou seja, o que ainda parece lógica de marketing para muita gente, já se tornou ruído para o consumidor.
💡Conteúdo relevante, que ajuda, inspira ou diverte, cria envolvimento real — e engajamento é o que move o algoritmo.
Em quais plataformas vale a pena investir no próximo ano?
📊 O TikTok lidera os planos de investimento tanto no B2C (34%) quanto no B2B (26%), mostrando que a atenção virou o novo ativo estratégico. Já o Instagram mantém força como canal de comunidade e conversão, consolidando-se como o elo entre conteúdo e negócio.

Essa combinação reforça uma mudança importante: as marcas estão distribuindo o orçamento não só pelo público que querem atingir, mas pelo tipo de atenção que cada plataforma consegue sustentar. O foco sai do “onde postar” e vai para o “como gerar conexão de valor”.
Sua marca sobrevive com só 3 posts por semana?
A maioria das empresas ainda segue esse padrão de poucos posts por semana. Mas em 2026, o jogo muda: o feed estará mais competitivo, os ciclos de atenção mais curtos e o volume de conteúdo… exponencial.

Se você aparece pouco, não é que o público não goste de você, ele simplesmente esquece que você existe. E quem aparece mais vezes, com posicionamento e consistência, ocupa o espaço da lembrança… e da preferência de compra.
💡 O desafio não é só “postar mais”, é construir presença inteligente, aquela que mantém sua marca viva no feed e na mente do cliente, mesmo quando você não está publicando.
Em 2026, não vencerá quem posta mais. Vencerá quem permanecer na memória.
Uma das principais tendências para 2026 no Instagram é a migração do modelo “feed-centric” para “community-centric”. Mas o que isso significa na prática?
As marcas que querem se destacar precisam migrar da lógica de publicar conteúdo como se os perfis fossem vitrine. O foco deixa de ser a autopromoção e se torna a construção de relacionamentos e senso de pertencimento, transformando seguidores em uma comunidade engajada.
Qual plataforma gera maior impacto de exposição para a sua marca?
Pela primeira vez o TikTok e o LinkedIn aparecem no topo quando o assunto é impacto em exposição, mas a diferença para o Instagram e YouTube é pequena. O que muda é o tipo de atenção que cada um entrega. Mas, definitivamente já passou da hora de investir em mais canais para quem ainda está somente no Instagram.

Ver o LinkedIn em segundo lugar revela que alcance não é mais só entretenimento. Conteúdos de autoridade e contexto profissional também estão ganhando escala. Em vez de pensar “onde tem mais view?”, a pergunta passa a ser: em qual contexto essa exposição faz mais sentido para o meu posicionamento?
No fim, não é sobre estar em todas, nem só no TikTok, mas sobre construir um ecossistema em que cada canal reforça quem você é na mente do cliente.
Você já utiliza mais a IA do que o Google?
O Google continua liderando como principal mecanismo de busca, mas os dados mostram uma tendência clara: a IA começa a ganhar espaço, especialmente entre as gerações mais jovens. 59,5% da Gen Z já recorre à IA para pesquisar produtos, quase o mesmo nível do TikTok e do Instagram.

Apenas os Baby Boomers ainda não incluem a IA entre as principais fontes de busca. Isso mostra que o uso de inteligência artificial ainda está associado a perfis digitais mais ativos, mas tende a se expandir conforme a tecnologia se integra à rotina de navegação.
💡Em termos práticos, isso exige repensar o conteúdo: clareza, consistência e profundidade passam a ser o novo “SEO”.
Os dados já apontam o caminho para 2026 e no fim, o próximo ano seguirá com a lógica de não premiar quem investe mais, e sim quem investe com estratégia – sabendo equilibrar atenção, relacionamento e conversão.
Faz sentido pra você?
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