[Kiso Insights] Você sabe qual é o tempo de vida de um post nas redes sociais?

Texto originalmente publicado na newsletter do LinkedIn de Rafael Kiso

Você já parou para pensar no quanto o tempo médio de vida de um post pode impactar a sua estratégia de conteúdo?

Em um cenário onde diferentes formatos disputam pela atenção das pessoas e as gerações consomem conteúdo de formas tão distintas, planejar vai muito além de simplesmente escolher onde postar.

É sobre entender como cada formato e canal contribui para a jornada do cliente e, principalmente, como alinhar isso ao comportamento da sua audiência.

Nesta edição, vamos explorar o impacto do tempo de vida dos posts nas decisões de planejamento e analisar como as faixas etárias consomem conteúdo.

Afinal, a escolha do canal certo e do formato ideal pode ser o diferencial entre gerar engajamento superficial ou construir um relacionamento duradouro com sua audiência.

Seu conteúdo está alinhado com o público que deseja atingir?

Veja abaixo o que os dados mostram sobre o padrão de consumo predominante em cada geração.

Os Baby Boomers (59-77 anos) preferem newsletters via e-mail, enquanto a Geração Z (13-27) domina nos vídeos curtos. Já os Millennials (28-43) equilibram entre webinars e vídeos longos, destacando um consumo mais profundo.

Os vídeos curtos agradam de Alpha a Boomers, mas o uso estratégico de outros formatos pode fazer toda a diferença. Posts em blog, por exemplo, alimentam as IAs que ajudam a Geração Alpha a aprender, mesmo que não sejam diretamente consumidos por eles.

💡 Conhecer a fundo a sua audiência e comportamento de consumo do conteúdo é fundamental para a sua estratégia em ambiente digital.

Além dos formatos mais consumidos de acordo com cada geração, outro ponto de destaque é considerar o tempo de vida dos posts lifetimena sua estratégia de conteúdo.

Como os dados da NP Digital mostram, o TikTok oferece visibilidade de 10 a 39 minutos e X de 30 a 60 minutos, enquanto blogs podem gerar tráfego por até 2 anos! Pinterest (5 meses) também é ideal para conteúdos perenes, enquanto Instagram e LinkedIn têm alcance de algumas horas.

Apesar disso, há exceções: vídeos curtos (Reels e TikTok) podem voltar a ter distribuição após o pico inicial, assim como os Shorts no YouTube, que reduziram o tempo de vida desse canal, antes conhecido por seu conteúdo de longo prazo.

Mas atenção: planeje-se com base no que acontece com mais frequência, e não nas exceções. Faz sentido?

E quando o assunto é mídia paga, será que você está direcionando seus investimentos de mídia para os canais certos?

Os dados da CENP mostram que, no digital, “Display e outros” concentram 64,2% dos R$ 4,05 bilhões investidos, enquanto redes sociais ficam com 20,9%. No total de mídias, a TV aberta lidera com 39,5%, seguida pela internet (38,2%).

Mas por que a maior parte do investimento digital ainda é direcionada para display, mesmo que, geralmente, tenha um CTR menor e menos conversões? Será que o foco está apenas em gerar frequência e construir lembrança de marca?

💡 Antes de alocar sua verba, analise onde sua audiência realmente engaja. O que você busca: visibilidade ou conversões? Teste diferentes canais, ajuste sua estratégia e avalie os resultados.

O estudo global da NP Digital revela que a Amazon lidera as taxas de conversão (8,57%), seguida por LinkedIn (4,94%) e Bing (3,05%). Redes populares como Instagram (1,06%) e TikTok (1,14%) ficam atrás. E sim, é possível anunciar diretamente em canais como Amazon e outros marketplaces! Você sabia?

Esses dados mostram que o sucesso depende de conhecer bem seu público e escolher a estratégia certa. Que tal testar canais com taxas de conversão mais altas? A chave é ir além dos números e realizar testes contínuos para otimizar seus resultados. 💡

Já experimentou anunciar em marketplaces ou redes com melhor desempenho?

Planejar a estratégia de conteúdo exige mais do que apenas escolher o formato que está em alta. É fundamental avaliar o objetivo de cada peça dentro da jornada do cliente e o impacto do tempo de vida do conteúdo em canais específicos. Sua estratégia considera não só o formato, mas também o engajamento pretendido em cada etapa do funil?

Outro ponto essencial é equilibrar alcance imediato e relevância duradoura. Como você distribui os esforços entre conteúdos perenes, que geram tráfego por meses ou até anos, e formatos de alto impacto, mas vida curta? Essa análise é crucial para alcançar não apenas mais pessoas, mas as pessoas certas, no momento certo.