Que a Social Media Week é o maior evento de redes sociais do mundo você já sabe. Ela acontece em dezenas de capitais do mundo inteiro e reúne os melhores cases e palestras de redes sociais do ano.
Nós, da mLabs, somos presença confirmada na Social Media Week São Paulo e, esse ano, embarcamos também para Nova York, com a missão de cobrir o evento e trazer as melhores dicas e destaques para vocês.
Toda cobertura e curadoria do conteúdo foi feita, em tempo real, pelos especialistas Edney Souza, diretor da Digital House e organizador da SMWSP, e Rafael Kiso, CMO e fundador da mLabs.
Veja um resumo das melhores palestras aqui, tenha bons insights e coloque-os em prática!
Bora para as palestras?
Stories: Com grande influência vêm grandes responsabilidades, uma conversa com o fundador da Charity Water, Scott Harrison
Um dos principais destaques do primeiro dia da SMWNYC foi a palestra de Scott Harrison, fundador da Charity Water e autor do best seller Thirst, obra onde ele conta sua trajetória de ajuda a milhares de pessoas sem acesso à água tratada no mundo.
Quem não conhece o case da Charity, certamente saiu impressionado com essa história de propósito e, acima de tudo, fraternidade e ajuda humanitária. Mas, não é só isso.
A ONG, que trabalha para levar água de qualidade para populações extremamente carentes e residentes em lugares inóspitos, aliou tecnologia, transparência e todo o potencial das redes sociais – especialmente Instagram – para fortalecer sua marca e consolidar sua atuação.
Tecnologia que garante transparência
A tecnologia foi fundamental para que a Charity garantisse a transparência de todas as suas ações e se aproximasse ainda mais de seus parceiros e doadores.
Dados e IOT permitiram que todos os equipamentos de coleta e armazenamento de água da Charity pudessem ser monitorados tanto pela instituição quanto por seus doadores.
Bombas de água e caminhões de armazenamento conectados à internet transmitem dados em tempo real sobre as atividades, que podem ser acessados e acompanhados pelos doadores.
Além de garantir a transparência das ações, a Charity utilizou a tecnologia para fortalecer a confiança do mercado, a marca e atrair novos parceiros.
O poder das redes sociais
Paralelo à tecnologia, a Charity apostou nas redes sociais para ampliar seu alcance e consolidar o projeto, especialmente através das Stories.
Além de abastecer o feed do Instagram com imagens que reforçam a transparência e o propósito, a instituição utilizou esses canais para contar histórias reais de pessoas que foram beneficiadas pelo projeto.
De acordo com Harisson, essa construção apoiada em social foi fundamental para mobilizar não apenas novos doadores, mas também fomentar parcerias e fortalecer a própria Charity Water como marca.
Nas redes sociais, ela inaugurou uma nova abordagem, diferente das tradicionalmente usadas pelas ONGs e mais próxima da abordagem publicitária. Ao invés de direcionar a comunicação para o problema e para a dor das pessoas necessitadas, a Charity optou por mostrar o lado positivo e os resultados das suas ações.

Ao sair do arquétipo focado no problema e na dor, a instituição construiu em seu perfil uma corrente do bem, engajando milhares de pessoas, atraindo doadores e consolidando sua atuação.
Performance over potencial: um debate sobre a transformação do marketing de influência, moderada por Susan Borst, VP de Mobile do IAB
O poder do marketing de influência é indiscutível. E, não à toa, ele está sendo amplamente tratado na SMWNYC.
Como destaque do primeiro dia, o debate moderado pela VP de mobile do IAB, Suzan Borst, reuniu um grupo de speakers diversificado, que incluiu especialistas do setor da Inmar, Campbell Snacks, Dollar Shave Club, Wunderman e Micah Jesse Media.
O tema central do painel foi o futuro e a transformação do marketing de influência, com destaque para as aplicações de acordo com as categorias de influenciadores, co-criação de conteúdo e UGC.
Estratégia: do macro ao nano-influenciador
As estratégias com influenciadores devem ser compatíveis com o funil do marketing. Essa ainda é a base do marketing de influência, e segue, resumidamente, a seguinte lógica:
Para ações e campanhas de topo de funil (awareness e descoberta) os macro-influenciadores e celebridades são as melhores opções. Seu potencial de alcance – ainda que abordem múltiplos temas e de maneira mais genérica – contempla perfeitamente objetivos de topo de funil.
Para meio de funil, continua sendo melhor investir em influenciadores de nicho, com menor número de seguidores, mas que são considerados especialistas por aquele público. Eles certamente são vistos como autoridade maior que os macro-influenciadores, apesar de sua abrangência ser mais limitada. Seu poder de influência direta em decisões é ainda maior.
Para fundo de funil, o trabalho com micro-influenciadores é fundamental. Além de se comunicarem diretamente com nichos, os micro-influenciadores tem como vantagem uma maior proximidade com a audiência. O engajamento dentro de seus conteúdos tende a ser maior e, claro, seu poder de influência direta em uma decisão de compra também.
Porém, existe uma última camada de influenciadores, que vem ganhando cada vez mais força: os nano-influenciadores. Trata-se de usuários (clientes, fãs, seguidores) que produzem conteúdo de marca de maneira espontânea, o famoso UGC.
Esse tipo de conteúdo, cada vez mais apreciado pelas marcas, se destaca por ter o peso de uma recomendação espontânea, capaz de legitimar – ou o contrário – a qualidade de produtos, serviços e experiências com uma marca.
Como aproveitar os nano-influenciadores?
Em primeiro lugar, é preciso criar estratégias de estímulo para que esse tipo de influenciador, ou seja, o usuário, crie conteúdo. Mais do que esperar que o UGC aconteça de forma orgânica, é preciso criar estratégias que fomentem e estimulem o compartilhamento da experiência com a marca.
Algumas formas de colocar isso em ação:
- Crie grupos exclusivos para clientes invista em relacionamento como cada um deles
- Compartilhe e interaja com conteúdos gerados pelos usuários
- Tenha um linha editorial constante de UGC
- Monitore todas as redes sociais para não perder nenhuma menção
- Premie, faça campanhas e use hashtags para fomentar o compartilhamento
O futuro do marketing de influência
Outro ponto crucial do debate foi: como será o futuro do marketing de influência? Como as marcas deverão agir para otimizar suas estratégias com influenciadores, tomando decisões mais acertadas?
Em primeiro lugar, as marcas precisarão focar mais na qualidade do que quantidade dos conteúdos. Para isso, a co-criação e o relacionamento duradouro com influenciadores é chave para esse sucesso. Mais do que publiposts, reviews de recebidos e ações pontuais, as marcas devem apostar em parcerias duradoras, com influencers que tenham uma ligação real tanto com a marca quanto com o público.
O uso de técnicas de persuasão também será cada vez mais importante nessas ações. Para isso, as marcas precisaram, cada vez mais, considerar elementos como:
- Reciprocidade: quanto mais o influenciador interagir, se relacionar (seguir de volta, curtir comentários) com o usuário, maior será seu poder de persuasão sobre ele.
- Identificação pessoal com o influenciador: é a atração natural pelo perfil do influencer, independente do que assunto que ele trata. Essa relação baseada em uma empatia natural garante que ainda que o influenciador mude seu universo de assuntos, seus seguidores continuarão fiéis e as marcas poderão otimizar suas estratégias para aquele público, de forma diversificada.
- Influência social: o uso e consumo de produtos por influenciadores continua sendo uma das mais importantes técnicas de persuasão.
A conversa como canvas: o futuro do conteúdo nos apps de mensagens
Nessa palestra, o CEO e Fundador da Emogi , Travis Montaque, trouxe novidades sobre como as marcas trocam mensagens com seus consumidores no dia a dia.
Ele começa ressaltando o surgimento de um novo cenário, onde conversas simples e despretensiosas migraram da sala de estar para apps como Messenger e WhatsApp. E, elas têm se tornado cada vez mais expressivas.
Ele cita que, hoje, 65% do compartilhamento de todo conteúdo já acontece dentro dos apps de mensagens e é mais expressivo até mesmo que nas redes sociais.
Diante desse cenário, Travis, introduz um problema:
Como se preparar para conversar com seus consumidores nesse terreno?
Que muitas pessoas usam o WhatsApp, hoje em dia, não é novidade. Mas como se preparar para criar conteúdo, promover engajamento e levar a imagem da marca nesse tipo de canal?
Uma das maneiras de fazer, isso, de acordo com Travis, é através do uso cada vez mais estratégico de stickers e gifs pelas marcas.
Segundo ele, esses novos formatos têm transformado a maneira como as pessoas se comunicam e expressam suas emoções. E, para as marcas mergulharem de cabeça nesse novo ambiente de conversas, elas precisaram estar lá e adaptar sua comunicação para se destacar.
Personalizar conversas usando gifs e stickers de marca é um caminho para isso.
Como exemplo, Travis citou o case da Snickers. A marca criou emojs e gifs para se comunicar com seus consumidores através de mensagens privadas. Para cada tipo de reação existem opções de emojis personalizados, com a cara da Snickers.
Para o CEO da Emogi, aproveitar esses formatos para fortalecer o branding, mesmo que seja apenas com a cor ou algum outro elemento da marca, é fundamental dentro de uma estratégia de marketing digital.
Storytelling na transformação digital
Dan Gardner, CEO e fundador da Code and Theory, trouxe importantes reflexões sobre o Storytelling no contexto da Transformação Digital.
Ele destacou que, apesar da Transformação digital ter mudado a maneira como as pessoas consomem produtos e conteúdos (agora em novos espaços e formatos, como o Stories e as redes sociais), ela não mudou o fato de que as pessoas continuam amando boas histórias.
E, esse é o ponto mais importante da fala de Gardner: as marcas precisam aprender a contar boas histórias. Pensando no contexto da Transformação Digital, promover histórias que atraiam e entretenham, trazendo resultados reais para as marcas, envolve um conjunto de três pilares: formato, distribuição e, acima de tudo, experiência do usuário.

De acordo com Gardner, não basta que as marcas adaptem suas histórias aos novos formatos e canais disponíveis. Elas precisam aprender, acima de tudo, como proporcionar experiências significativas para seus consumidores através das histórias contadas dentro desses novos formatos, e estrategicamente distribuídas nesses canais.
Ou seja, não basta abraçar um novo canal e formato para contar as histórias da mesma forma que a marca vinha fazendo nos ambientes tradicionais. Não dá pra colocar o anúncio do jornal impresso nos Stories e esperar resultados incríveis!
Cada vez mais, as empresas precisarão entender como o seu cliente vivencia a tecnologia, quais são as possibilidades desses novos espaços e, acima de tudo, como aproveitar tudo isso para criar experiências marcantes através das histórias.
Construindo experiências únicas
Experiências são mais importantes que formatos, canais, tecnologia e recursos. Na verdade, Garder defende a ideia de que contar histórias utilizando os recursos da Transformação Digital é vantajoso na medida em que elas proporcionam experiências mais significativas para o público. E, a qualidade dessa experiência é o que aproxima e cativa o público de uma marca.
Para isso, ele aponta três pilares base:
- Modelo de distribuição: onde contar essas histórias e por que contá-las nesses canais?
- Experiência do Usuário: como o usuário vai consumir e engajar com essas histórias?
- Formato: como o formato pode gerar as experiências que a marca quer que o usuário tenha?
De acordo com Dan Gardner, muitas marcas ainda estão preocupadas em serem aniquiladas a qualquer momento por concorrentes que surgem com algo novo e disruptivo. Por isso, estão sempre tentando descobrir de onde eles virão. Mas, ele afirma que mais importante do que saber de onde seu competidor vem é ter clareza do “Share of Time”, ou seja, entender quais as necessidades do seu consumidor HOJE, logo que elas surgem.
Esse “compartilhar do tempo” do consumidor é possível através do uso de dados e tecnologias inerentes à transformação digital e é o que permite que as marcas não precisem se preocupar tanto com a possibilidade de um competidor surgir, a qualquer momento. Isso porque, com essas informações elas poderão agir de forma proativa – e não reativa – fazendo com que tanto os produtos quanto a experiência do usuário com a marca sejam insubstituíveis.
E as histórias são parte dessa construção da experiência! O formato não é mais importante, mas sim um veículo que proporciona a melhor experiência para o usuário. E, quando uma marca consegue aliar esses três pilares, ela aproxima clientes, cria relacionamentos e constrói uma comunidade com vínculos poderosos.
Ou seja, não basta usar realidade virtual para ser inovador. É preciso criar experiências significativas e reais para as pessoas através disso. A soma das interações é o que faz uma boa história! E ela deve acontecer de forma dinâmica e complementar, nos diversos canais onde a marca está presente.
Instagram on a budget: Como pequenas empresas e pessoas extremamente ocupadas podem vencer no Instagram (sem gastar toneladas)
Stephanie Meyers, diretora do Grupo de Crescimento Digital das revistas Fast Company e Inc, compartilhou dicas simples e funcionais para pequenas empresas que querem se destacar no Instagram, mesmo sem grandes investimentos.
Stephanie recomenda algumas estratégias de sucesso para as pequenas empresas alcançarem suas metas, sejam elas reconhecimento, vendas ou tirar insights junto ao cliente.
A diretora e social media mostra como uma marca pode se sobressair no Instagram, com estratégias que otimizarão esforços e ajudarão pequenas empresas a obterem a melhor recompensa pelo tempo e dinheiro investido.
Veja as 9 dicas de como usar o Instagram para Pequenos Negócios
#1 Invista em ambientes que estimulem o público a criar conteúdo
O primeiro ponto é criar um ambiente Instagramável.
Usar o próprio espaço físico do negócio, loja ou escritório para isso é o primeiro passo para estimular a criação e o compartilhamento de conteúdo pelo público.
A criação de cenários, bem como de campanhas de estímulo para clientes e funcionários postarem conteúdos no Instagram é uma ótima ideia.
As pessoas amam compartilhar experiências e, se ela for significativa nesses ambientes, elas certamente se sentirão mais estimuladas a criar e compartilhar conteúdo ali.
#2 Frases funcionam: não é original, mas é verdade
Postar uma frase a cada três dias pode não ter nada de original, mas quem investe nisso sabe que isso traz bons resultados.
Elas conectam o público que se identifica, engajam, geram compartilhamentos e fazem com que o perfil ganhe mais visibilidade. O aumento do alcance e número de seguidores é uma consequência natural disso.
#3 Stories Inteligentes: como eles podem servir seus clientes
Estar presente nos Stories diariamente é outra recomendação.
Stephanie orienta o uso estratégico das hashtags, trazendo-as de forma moderada nas Stories, mas escolhendo as mais importantes para o nicho.
Ela ressalta também a importância de não exagerar na quantidade de Stories: dois a três por dia são suficientes.
De acordo com a especialista, essa foi uma das práticas que fizeram com que seus clientes conquistassem mais visualizações.
#4 Prints de Tela: todo mundo ama um presente
Presentear as pessoas é uma maneira de incentivar a reciprocidade e expandir a base de seguidores. A dica é criar conteúdo com imagens bonitas ou frases inspiradoras e deixar disponível no feed, na vertical, para que as pessoas possam printar e usar como plano de fundo do celular.
#5 #SuasHashtags: ajude elas a ajudarem você
Usar uma boa combinação de hashtags ajuda a melhorar o alcance e o engajamento da marca.
Mas é preciso se atentar para não exagerar na quantidade: de cinco a dez hashtags é o ideal. Outra recomendação é ter cuidado ao usar as hashtags mais populares, como #instalove ou #love, pois, por terem um potencial de alcance muito amplo, elas acabam atraindo um público desqualificado, e até mesmo robôs. Nesses casos, é melhor focar nas hashtags importantes dentro do nicho e do assunto do Story.
#6 Valorize seus valores: compartilhe o que você se importa
Postar conteúdos que realmente representam os valores e o propósito da marca fortalece as estratégias de branding e cria o senso de comunidade no Instagram.
Não se trata apenas de atrair e converter pessoas, é fazer com que elas se sintam parte do grupo.
#7 Sistema camarada: parcerias de todas as formas e tamanhos
Fazer co-criação é uma prática que funciona para ampliar o alcance da marca. Stephanie orienta as empresas a criarem conteúdos em parceria. A cooperação vem gerando avanços em diversos setores e taggear outra marca dentro do mesmo post faz com que o público do parceiro conheça o seu perfil.
#8 Marcação inspiradora: amigos marcam amigos
Taggear parceiros de negócios em publicações de conteúdo de marca é um dos passos que podem impactar positivamente nas estratégias de marketing digital e nos resultados de vendas.
É aquela velha história: se você quer ir rápido, vá sozinho, se quer ir longe, vá acompanhado.
#9 Seja estranho: chame a atenção das pessoas
Ser diferente e experimentar coisas novas é uma maneira de fazer as pessoas notarem uma marca no Instagram. O objetivo é chamar a atenção do usuário e fazer com que ele pare de rolar o feed no seu post!
Uma marca que utiliza bastante essa técnica nas suas publicações é a IRS – Internal Revenue Service, empresa de serviços de receita do Governo Federal dos Estados Unidos. Ela faz postagens com imagens inusitadas que prendem a atenção do usuário.

Dicas Extras
Stephanie destaca que a própria marca tem que ser social também, ou seja, ela precisa curtir e comentar outras postagens, acompanhar seguidores importantes e, ela ressalta: fazer tudo isso de forma manual.
Otimizar a bio do Instagram com informações comercias é outra dica da especialista. Além do horário de funcionamento, telefone e link que leva para o WhatsApp, ela orienta o uso de três hashtags da área de atuação, bem como uma ferramenta de agrupamento de links que traga os perfis de outras redes sociais.
6 Segundos ou nada: a arte de dominar o storytelling de forma curta com micro-conteúdos
Megan Toth, líder de Social Media da NBCUniversal, trouxe dicas práticas de como contar histórias em 6 segundos para chamar a atenção das pessoas e fazer com que elas se interessem por produtos e serviços nas redes sociais.
De acordo com Megan, atualmente, temos de 3 a 6 segundos para capturar a atenção de alguém e contar uma história. Isso porque, o marketing digital está se tornando cada vez mais interativo, e os intervalos comerciais na TV, mais curtos.
Ele mostrou também como que as pessoas estão, cada vez mais, prestando atenção em coisas simples e rápidas. Na TV dos EUA, por exemplo, já têm comerciais de 6 segundos sendo veiculados no intervalo de Super Bowls e outros programas de TV.

A social media afirmou que criar “conteúdos como petiscos” não é mais opcional, é fundamental nesse mundo movido por dispositivos móveis. Ela explicou o quanto é importante ajustar as estratégias de marketing para conseguir reter a atenção, superar as distrações e ser notado pelo público.
Na sequência deu uma série de dicas para isso. Veja:
Use as cores para chamar atenção no feed
Uma dica para acabar com a “síndrome do dedo nervoso” – aquela mania de scrollar o feed infinitamente – é usar muita cor e fazer coisas estranhas e diferentes para chamar a atenção das pessoas.
Segundo ela, as pessoas estão mudando de canal 27 vezes por hora e não conseguem mais focar a atenção como antes. Isso acontece, até mesmo pela revolução das redes sociais, o que é um problema para as marcas que precisam, cada vez mais, chamar a atenção do público.
Use o humor como forma de atração
Se produzir conteúdo com bastante cor e ideias inusitadas já chama a atenção do público, imagina contar uma história em formato de piada?
Para Megan, estruturar histórias no formato de piadas funciona perfeitamente para os conteúdos curtos.
Já percebeu que ao contar uma piada o humorista levanta a bola, deixa a audiência se interessar pelo conteúdo e no final traz uma revelação? É isso que precisa ser feito na criação do conteúdo.
Escolha o formato certo
O primeiro passo para colocar em prática a “técnica dos 6 segundos” é escolher um formato coringa, para publicar o conteúdo em várias plataformas. Segundo a líder de Social Media, o formado quadrado (1×1) é o mais indicado, porque trafega melhor em mais redes e também no mobile.
Outros formatos diferentes desse, 16×9 por exemplo, talvez não funcionem em todos os canais e dificulte a aquisição de tráfego na rede e exijam ajustes para outras redes.
Use a legenda no lugar do som
Outra dica valiosa, deixada pela Megan, é referente ao áudio para os vídeos de 6 segundos. Como a visualização dos vídeos varia de acordo com a plataforma, o ideal é colocar legendas em todos os vídeos e, se necessário, fazer um CTA para as pessoas acionarem o som.
Não subestime o Thumbnail
Thumbnail é responsável por praticamente 90% das visualizações dos vídeos no YouTube. Isso quer dizer que as pessoas prestam atenção e são atraídas pelo conteúdo que está ali. Diante dessa constatação, é fundamental investir na criação de Thumbs atrativos para vídeos nas redes socias.
Grupos do Facebook: como inseri-los em sua Estratégia Digital
Os Grupos do Facebook inovaram a maneira das marcas se relacionarem com seus consumidores na rede social. Hoje, eles são um poderoso canal para a construção de uma comunicada em torno da marca.
Pensando nisso, a Social Media, Rita Vee, trouxe sugestões de como inserir esses grupos nas estratégias de marketing digital.
Para Rita, os Grupos de Facebook proporcionam às marcas a oportunidade de ouvirem de perto os seus consumidores, de uma maneira mais pessoal. E, também servem como base para pesquisa de mercado com clientes reais. Afinal, é melhor fazer perguntas estratégicas no grupo antes de gastar tempo e dinheiro criando novos produtos ou serviços.
Por que a comunidade é tudo?
Reunir clientes em um grupo exclusivo pode trazer uma série de benefícios para marcas. Entre eles:
- Ter advogados da marca;
- Ter promotores de benefícios dos produtos ou serviços;
- Poder construir relacionamentos com os consumidores.
Veja dicas práticas de como inserir os Grupos do Facebook nas estratégias de marketing digital!
Grupo Privado
Criar um grupo privado permite ao moderador filtrar as pessoas que realmente têm o perfil requisitado pelo grupo.
Se sua estratégia for criar um grupo para clientes, por exemplo, é importante checar se todas as pessoas que estão entrando no grupo fazem parte desse nicho.
Optar por um grupo privado também é fundamental para manter a relevância e exclusividade das informações que serão compartilhadas.
3 Perguntas Chaves
Para participar de um grupo privado o usuário precisa preencher um formulário de inscrição, que é criado e disponibilizado pelo próprio Facebook.
A dica, para os donos de negócios, é fazer no máximo 3 perguntas chaves nesse formulário.
1ª Pergunta
A primeira delas, obviamente, é o e-mail. Ele é crucial para checar a veracidade dos dados dos usuários. Faça uma lista (de – para), e compare se as informações batem com sua base de dados, seja ela de clientes, terceiros, parceiros ou outros.
2ª Pergunta
A segunda pergunta deve conter um critério de qualificação da persona. Ou seja, uma pergunta que vai te ajudar a classificar as pessoas que querem entrar no grupo. Ela pode ser focada no seu interesse, por exemplo: Você é uma agência? Você é um profissional freelance?
3ª Pergunta
A terceira e última pergunta deve estar relacionada a um ponto de dor.
A ideia é descobrir qual é o objetivo dessa pessoa que está entrando no grupo. Qual é o ponto de dor dela? O que ela espera resolver no grupo? A resposta vai orientar as suas ações para iniciar o grupo com mais chances de atender às expectativas dos participantes.
Registre informações dadas pelos membros
É preciso ter cuidado redobrado com as informações do formulário de inscrição pois, à medida que o moderador aceita as pessoas no grupo, as respostas do formulário desaparecem.
A sugestão é registrar as respostas do formulário em uma planilha antes de apertar o botão de aceite. Uma vez apertado, não será mais possível ver o que foi preenchido.
Mensagens de boas-vindas
Postar mensagens de boas-vindas é muito importante para gerar o engajamento no grupo. Mas ela não deve ser postada apenas no início, assim que o grupo for criado.
Segundo a Rita Vee, o ideal é dar boas-vindas toda semana, afinal toda semana vai ter gente nova entrando. Ela ainda recomenda, se possível, marcar os novos usuários na própria legenda.
O Facebook tem um limite de marcações, vale analisar cada caso, mas é uma prática considerável para ser testada e colocada em prática.
Permissões e Interações
A recomendação, da especialista em Social Mídia, é permitir que as pessoas apenas comentem no grupo, e não façam nenhuma postagem, pelo menos logo de início.
Outra orientação é não permitir que os membros do grupo convidem outras pessoas abertamente. O ideal é manter o grupo privado e somente convidar pessoas através de moderação.
Conteúdos exclusivos
O conteúdo dentro dos grupos não deve ser o mesmo compartilhado no feed, justamente, porque os posts do feed, por serem abertos, estão voltados para brand awareness ou propaganda.
Dentro do grupo é recomendável fazer posts mais particulares, promoções exclusivas para membros do grupo, trazer cases de clientes, estimular trocas e depoimentos entre os participantes, informações mais avançadas sobre os produtos ou serviços.
Ou seja, não basta só pensar em estratégias para gerar leads e fazer vendas, é preciso ter conteúdos e canais pós-vendas para que os clientes se sintam satisfeitos e as marcas tenham resultados positivos de satisfação e retenção.
Conclusão
A Social Media Week 2019 foi extremamente rica em conteúdo de qualidade! É praticamente impossível escolher a melhor palestra!
Esperamos que você tenha aproveitado esse conteúdo e, se você quiser se aprofundar ainda mais nas tendências de marketing digital desse ano, baixe gratuitamente no Infográfico de Perspectivas para o Mercado Digital 2019.
Boa leitura!