Dependendo do ano em que você nasceu será difícil para você entender o impacto real das redes sociais para o mercado. Mas, uma coisa eu posso garantir: não foi pequeno. A transformação foi – e é – tão intensa, que criou-se até uma data comemorativa: 30 de junho, dia das mídias sociais ou social media day.
Essa mesma data ficou consagrada também como dia do social media, ou profissional de redes sociais. Ela foi criada em 2010, pela Mashable e, desde então, é comemorada em diversas cidades do mundo inteiro, como forma de reconhecimento do impacto das mídias sociais na comunicação global e no mercado como um todo.
Neste post, vamos te contar o que é o Social Media Day e 5 mudanças que as redes sociais causaram no mercado.
O que é o Social Media Day – ou dia do social media?
O social media day foi lançado em 30 de junho de 2010, pelo Mashable – portal americano de notícias sobre tecnologia e business – como forma de celebrar as transformações que as mídias sociais trouxeram para a comunicação global.

De acordo com o próprio Mashable, “a mídia social é hoje o coração da comunicação global”.
E nós concordamos.
Veja abaixo porque isso não é papo de social media.

Social media day: os números que provam o poder das redes sociais
- Mais de 110 milhões de brasileiros estão conectados à internet – isso é mais da metade da população!
- Dados da Content Trends 2017 mostram que 72% das pessoas afirmam que os conteúdos das redes sociais são o principal formato que consomem. Isso mesmo: no Brasil, as pessoas vêem mais posts no Facebook, Instagram e outras redes sociais do que na TV, rádio, jornais, revistas ou qualquer outra mídia.
- Segundo a comScore, os brasileiros passam mais tempo nas redes sociais do que a média global. Enquanto a média é de 12,5 minutos por acesso, o brasileiro gasta 18,5 minutos.
Bom, contra números não há argumentos. E eles provam a adesão maciça da população brasileira às redes sociais.
5 mudanças que as redes sociais causaram no mercado
Em 2002 surgiu o Linkedin, em 2004 o Orkut, em 2006 o Facebook estava liberado para o público e nasceu também o Twitter. Em 2010 veio o Instagram. Além de moldar o comportamento e a forma como as pessoas se relacionam hoje, as redes sociais mudaram também a dinâmica do mercado.
Novas oportunidades de marketing surgiram e as pequenas empresas ganharam voz frente aos seus públicos. O consumidor foi de uma postura passiva para o papel de protagonista. Suas ideias, necessidades, opiniões e insatisfações passaram a moldar como as marcas se posicionavam nas redes sociais.
E, se pararmos para pensar que todo esse movimento sequer era imaginado 20 anos atrás, já dá para ter uma noção do impacto que as redes sociais trouxeram, certo?
Mas, tem mais.
Marketing de performance: tudo pode ser medido
Eu tenho certeza que você já foi impactado por algum banner, outdoor ou propaganda na TV.
E, apesar de já encontrarmos alguns exemplares da nova geração que considerem isso um absurdo, isso foi muito comum até pouco tempo atrás.
De fato, durante muito, mas muito tempo o marketing teve como foco principal a construção da marca.
Marcas lutavam para serem vistas e lembradas. Alguns segundos no horário nobre da TV aberta, ações em eventos e pontos de venda, publicidade em revistas e jornais eram estratégias comuns de empresas que queriam, de alguma forma, roubar um minuto da atenção da grande massa.
Com as redes sociais isso mudou completamente. A possibilidade de mensurar o ROI das redes sociais – e tudo o que se queira – deu às marcas a possibilidade de otimizar suas estratégias com base em dados reais.
Hoje, é possível calcular exatamente quantos usuários chegaram à um site de compras a partir de um anúncio, quantos testers vieram das redes sociais e quais canais trouxeram mais conversões.
Calcular a performance de campanhas de branding também ficou muito mais simples. Os dados provenientes das redes sociais também permitem que as marcas entendam o alcance pago e orgânico de seus posts e anúncios, a taxa de engajamento, a rejeição, entre outros.
Surge a era do consumidor
Se antes da internet as pessoas eram obrigadas a engolir propagandas do estilo “compre batom”, com a web 2.0 esse cenário mudou e o consumidor ganhou voz.
Levante a mão que NUNCA foi no reclame aqui ou deixou um review negativo em um site de uma marca.
Se, por um lado, as mídias sociais deram às marcas um caminho direto ao consumidor, o contrário também aconteceu. As pessoas estão o tempo todo conectadas, interagindo, pesquisando, analisando e exigindo o melhor das marcas.
Esse comportamento modificou a forma como as empresas se organizam, estando cada vez mais preocupadas em fornecer a melhor experiência possível para seus clientes, em TODOS os pontos de contato deles coma marca – inclusive nas redes sociais. Não é à toa que customer experience e user experience são as buzzwords do momento.

As redes sociais quebraram a teoria dos 6 graus de separação

Você já deve ter ouvido falar na teoria de apenas 6 laços de amizade te separam de qualquer pessoa do mundo, certo?
Bom, isso – pelo menos pra mim – sempre foi algo meio chocante. Mas, com as redes sociais ficou ainda mais. Depois do seu surgimento, esse número caiu para 4 e, dependendo do nicho, chega a 3,2.
Muito mais do que uma teoria interessante, ela confirma o poder que as redes sociais têm de conectar pessoas independente de tempo e espaço.
O mundo ficou on-life
Quando on e off line não se separam mais, temos o que chamamos aqui de on-life.
Não existe mais a hora de estar sentado na frente do computador “vendo a internet”. Isso acontece o tempo todo. Você vai a um lugar e faz um check-in no Facebook. Come uma sobremesa, e posta no Instagram. Vê um jogo da copa, e comenta cada lance no Twitter. Tudo AO MESMO TEMPO.
Mídia para todos: o fim do monopólio das grandes empresas
Enquanto você reclama da queda do alcance orgânico do Facebook e da necessidade cada vez maior de se investir em mídia paga, eu tenho algo a te dizer: ainda que esse alcance gratuito chegue a zero, ainda é MUITO barato e acessível investir em mídia nas redes sociais.
Pense que, antes da popularização dessas mídias, alcançar pessoas era, praticamente, um privilégio de grandes marcas.
As redes sociais representaram o fim do monopólio das grandes empresas no marketing. E isso é motivo mais do que suficiente para comemorar o social media day.
Qualquer PME, com qualquer mínima verba pode alcançar um público extremamente qualificado e segmentado nas redes sociais.
E não é só por causa da redução dos custos que as redes sociais quebraram o monopólio das grandes empresas! A internet fomentou o surgimento de ferramentas superintuitivas para que qualquer marca pudesse construir sua presença online.
Hoje em dia, com um pouco de dedicação e verba, qualquer marca pode fazer marketing nas redes sociais. A mLabs é o maior exemplo disso!
Criada com foco em atender PMEs, a plataforma foi desenvolvida para que pessoas com níveis básicos de conhecimento em marketing pudessem agendar seus posts. Hoje, é a ferramenta adotada por mais de 32 mil marcas brasileiras, em sua maior parte empresas de pequeno e médio porte.
Não faltam motivos para comemorar o social media day, certo? E você, como percebe o impacto das redes sociais no mercado? Conte pra gente!